São Paulo, quinta-feira, 06 de outubro de 2011

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SÉRIE A

Estrutura não garante desempenho no Nacional

RODRIGO BUENO
DE SÃO PAULO

Algo está abalando as estruturas do futebol brasileiro. Os times com ótimas condições para treinamento penam, e clubes que sofrem com precariedade material colhem ótimos resultados.
Desde a implantação do sistema de pontos corridos no Campeonato Brasileiro, em 2003, o discurso de que é preciso ter uma excelente estrutura para triunfar ganhou força, mas agora a lógica se inverteu de forma considerável.
Após o tricampeonato do São Paulo, que normalmente é exemplo de boa estrutura, o Rio tomou conta do Nacional com as conquistas de Flamengo (em 2009) e Fluminense (em 2010), clubes que não mandam jogos em estádios próprios nem possuem CTs que são referência.
Neste ano, o Vasco lidera o Brasileiro mesmo sem ter um CT. Ganhou a Copa do Brasil e tem seus três grandes coirmãos cariocas entre os concorrentes ao título nacional.
O Corinthians, vice-líder do campeonato, melhorou consideravelmente seu CT. No entanto, esse ainda está longe de ficar pronto -as divisões de base do clube estão desalojadas provisoriamente por conta da construção do estádio em Itaquera.
O São Paulo ainda briga pelo título, mas não ganha nenhuma taça relevante desde 2008, quando se proclamou "soberano" no país ao vencer três Nacionais seguidos.
Outros clubes que têm sua estrutura elogiada fazem muito pior neste Brasileiro: Atlético-PR, Atlético-MG e Cruzeiro lutam contra o rebaixamento para a Série B.


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