São Paulo, quinta-feira, 06 de outubro de 2011

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JUCA KFOURI

Quem vai ver?


A seleção brasileira joga amanhã, às 23h, contra a Costa Rica. Além de nós, quem verá?

POR OSSOS do ofício, eu verei.
E você? Saberemos pela audiência.
No começo da reta final do Brasileirão, faz sentido desfalcar tantos times e por duas rodadas, porque, na terça-feira, tem mais, contra o México?
Faz sentido que o Fla-Flu deste domingo, entre o quinto e o sexto colocados do campeonato, seja disputado sem Ronaldinho Gaúcho de um lado e sem Fred do outro?
Sim, o São Paulo não teria Lucas ontem contra o Cruzeiro, porque, expulso no domingo passado, ficaria mesmo de fora, como ficará na quarta-feira, quando o Tricolor receberá o Inter, sem Oscar, em Barueri. Oscar que já não jogará contra o Vasco, sem Dedé, neste domingo.
Quanta estupidez!
Que lógica há no Botafogo, em terceiro lugar, pegar Bahia e Corinthians, sem Ralf, sem Jefferson, seu goleiro titular?
Como ficou ruim a vida do Santos, sem Neymar ontem contra o Grêmio e domingo contra o Palmeiras. Para não falar do Galo, a caminho da degola, sem Réver contra o América-MG.
Sim, bem sei que tudo isso já foi dito e repetido, mas a proximidade do absurdo o torna maior, vira chocante realidade.
E o jogo será contra a Costa Rica, começando na sexta, terminando no sábado.
Além do mais, expondo jogadores fundamentais para seus times a contusões porque de amistoso o jogo nada terá para os costa-riquenhos, que, em cinco jogos já disputados contra a seleção brasileira principal, perdeu todos e sofreu 19 gols, quase quatro por jogo, marcando apenas cinco, embora tenha endurecido na Copa de 1990, derrotada só por 1 a 0.
Enfim, você verá? Se sim, muito obrigado por diminuir a permanente sensação de solidão que caracteriza esta profissão de jornalista.

QUE PENA!
Por falar em ser repetitivo, serei de novo ao repetir, como leitor e colega, o que têm manifestado os leitores desta Folha e, também, o que ele mesmo escreveu, em sua coluna de despedida, sobre a dificuldade em não ser repetitivo para quem escreve, cinco vezes como ele escrevia, ou três, como eu: que pena que perdemos a independência e a clareza crua de Fernando de Barros e Silva na página 2.
Ele que, além do mais, não confunde o colorado Bolatti com o rubro-negro Bottinelli...
Sorte dos leitores da "piauí".

blogdojuca@uol.com.br


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