São Paulo, quarta-feira, 06 de novembro de 2002

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PAINEL FC

A receber
Mauro Silva é um dos jogadores que não foram à Copa e não receberam o prêmio proporcional do pentacampeonato pela participação nas eliminatórias, como o Painel FC antecipou. O volante fez duas partidas com a camisa amarela.

Por quê?
Como o volante participou de duas derrotas do Brasil nas eliminatórias (para o Uruguai, 1 a 0, e para a Argentina, 2 a 1), a assessoria da CBF afirma que não sabe por que o jogador está cobrando a entidade.

Azar
Carlos Alberto Oliveira foi assaltado anteontem, perto da rua da Alfândega, no centro do Rio, onde ficava a sede da CBF antes da mudança para a Barra da Tijuca. Opositor de Ricardo Teixeira, o presidente da Federação Pernambucana de Futebol repudiava o argumento do presidente da entidade, que dizia que o local não era seguro.

Em campanha
Depois de ficar R$ 500 mais pobre, o dirigente pernambucano foi se reunir com João Havelange, ex-sogro de Teixeira. Oliveira foi comunicar que é candidato a presidente da CBF. Saiu do encontro sem apoio formal, mas também sem oposição. Ontem tinha encontros marcados com Melchiades Mariano e Luiz Miguel Oliveira, recentemente afastados do quadro da CBF.

Pingo nos "is"
Hélio Ferraz achou um culpado para a situação do Flamengo: Edmundo Santos Silva, afastado da presidência. Como exemplo, diz que os atletas das categorias de base estão há 13 meses sem receber. Promete pagar o salário de outubro nesta semana.

Lupa
O presidente do STJD pediu uma análise da invasão do Canindé por torcedores da Lusa na partida contra o Atlético-PR. Luiz Zveiter quer saber se há motivo para punir o clube com a perda de mando de jogo. Ontem, o tribunal puniu Otacílio, do Guarani, por uma agressão ao juiz Edílson Pereira de Carvalho com um jogo de suspensão.

Calculadora
O São Paulo quer que a Globo reveja as cotas do Brasileiro de 2003. Sem Palmeiras e Flamengo, disse o presidente Marcelo Portugal Gouvêa já cogitando o rebaixamento dos rivais, o dinheiro não pode ser o mesmo.

Trato
Mas o adiantamento das cotas do ano que vem já foi creditado. Mesmo que sejam rebaixados, Palmeiras, Vasco e Flamengo (três dos times que mais ganham da emissora e que lutam contra o descenso) têm direito a receber parte do dinheiro estipulado para a Série A.

Bola fora
O presidente da Associação de Cabos e Soldados da Polícia Militar de SP, Wilson de Oliveira Morais, não recebeu o apoio que esperava da FPF para levar adiante a proposta de afastar os PMs dos estádios de futebol.

Consolo
Marco Polo del Nero, presidente do TJD, representou a federação no encontro e disse que não acredita ser viável realizar partidas sem a presença da PM. Mas a FPF prometeu estudar a redução do número de policiais.

Exemplo
Por ter agredido um torcedor com o cassetete nas cercanias do estádio Jaime Cintra, sábado passado, em Jundiaí (SP), o tenente Marlon Níglia foi afastado por 120 dias, período em que será investigado. A agressão a Antônio Martins da Silva foi filmada por uma emissora de TV.

Sem-teto
O Brinco de Ouro da Princesa continua interditado pelo STJD. Por isso, o jogo do Guarani contra o Bahia, no próximo domingo, ainda não tem lugar definido. Pode ser de novo em Jundiaí.

Por quê?
Segundo Virgílio Elísio, diretor do departamento técnico da CBF, não é necessário que a partida seja levada para uma cidade 150 km distante de Campinas porque o Guarani não perdeu o mando de jogo, mas, sim, teve seu estádio interditado.

E-mail:
painelfc.folha@uol.com.br

DIVIDIDA

De Alexandre Kalil, presidente do conselho do Atlético-MG, defendendo a responsabilização dos dirigentes de futebol:
- Por que o Flamengo está nesta situação? É caso de cadeia. Vai cair por causa de quem? Dos jogadores? Claro que não.

CONTRA-ATAQUE

Segunda pele

Marcelinho, do Japão, mudou o ambiente do Corinthians.
Depois de dar uma entrevista ao site Pele.net, na qual dava como certa a sua volta ao Parque São Jorge, o meia foi tema da maioria das perguntas aos jogadores alvinegros, que tiveram que dar pela enésima vez as suas opiniões sobre o retorno do craque, que deixou o clube em agosto do ano passado.
As respostas, claro, foram as mesmas. Que Marcelinho é um grande jogador, que não têm nada contra o seu retorno, mas que a preocupação, no momento, é apenas com o Campeonato Brasileiro-2002, sem Marcelinho.
Nem mesmo Scheidt, porta-voz da decisão dos jogadores no ano passado, quando ficou acertado que o elenco não queria a permanência do meia, escapou de falar as mesmas coisas (boas) sobre Marcelinho.
Do Japão, satisfeito com o burburinho causado pelas suas declarações, Marcelinho agora espera por um telefonema do presidente Alberto Dualib ou do vice Antonio Roque Citadini.
- Não vou ficar batendo na porta de ninguém, alertou.



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