São Paulo, domingo, 06 de novembro de 2011

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Com um pé em 2011, Palmeiras mira 2012

SÉRIE A Risco pequeno de queda impede que clube se debruce totalmente no planejamento do ano que vem

LUCAS REIS
DE SÃO PAULO

Há um detalhe que impede o Palmeiras de esquecer completamente 2011 e se dedicar exclusivamente ao planejamento do ano que vem: o pequeno, porém ainda existente, risco de rebaixamento.
Nos seis jogos que faltam para esquecer de vez a fracassada temporada, a equipe de Luiz Felipe Scolari precisa conquistar mais alguns pontos -apenas um, segundo o treinador- para livrar-se matematicamente da Série B.
Hoje o time terá nova oportunidade de pontuar contra o Coritiba, em Barueri. Com 41 pontos, o Palmeiras começou a rodada na 13ª posição.
Por isso, o clube ainda não consegue aquela paz para transformar esta reta final do Brasileiro em um laboratório para a próxima temporada.
"Já fizemos as contas, temos 41 pontos, e com 42 ninguém cai. Mas precisamos buscar esse ponto", declarou o treinador palmeirense.
O problema é que, nos últimos sete jogos, o Palmeiras somou só três pontos. E a sequência do time no torneio não deixa o torcedor muito otimista: após o Coritiba, enfrentará o Grêmio no Sul e, depois, o Vasco em casa.
Enquanto o time busca se livrar de riscos e garantir ao menos a ida para a Copa Sul- -Americana, a diretoria tenta se mexer para planejar 2012.
Anteontem, o ex-volante César Sampaio foi anunciado como novo gerente de futebol do time. Mas, em meio aos discursos sobre planejamento, a tal "reta final" do Brasileiro entrava no assunto.
"Antes de mais nada temos que terminar bem este Brasileiro. E dá para terminar bem", disse o novo cartola.
Sampaio, aliás, chegou mostrando otimismo com relação ao atual grupo. Mas cortes, como o próprio Scolari já disse, devem acontecer.
E, passado o susto de cair para a Série B de novo, o Palmeiras, aí sim, poderá se concentrar melhor no futuro.
"Temos que usar o fim do ano como uma chance de nos planejar, fazer um 2012 diferente. Se a gente continuar fazendo as mesmas coisas, os mesmos erros, as coisas não vão mudar", disse Sampaio.


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