São Paulo, domingo, 06 de novembro de 2011 |
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São Paulo leva virada e se complica SÉRIE A Equipe sofre 3 gols em 15 minutos, cai para oitavo e pode repetir temporada perdida BAHIA 4 Souza, a 1min, Lulinha, aos 24min, Fahel, aos 30min, e Luiz Eduardo (contra), aos 38min do 2º tempo SÃO PAULO 3 Wellington, aos 22min do 1º tempo; Lucas, aos 3min, e Cícero, aos 15min do 2º tempo DE SÃO PAULO O jejum de gols acabou. E tudo levava a crer que o de vitórias também teria um fim. Mas o São Paulo mostrou ontem que a apatia dos jogadores, da qual os torcedores, o técnico Emerson Leão e o presidente Juvenal Juvêncio tanto reclamam, não é a única razão de o clube estar prestes a "perder" a temporada. Após abrir 3 a 1 sobre o Bahia, empolgar-se com uma rara grande atuação de Lucas e mostrar vibração, o time paulistano teve um apagão e levou a virada em 15 minutos. Completou nove rodadas consecutivas sem vencer no Brasileiro, caiu para a oitava colocação e viu a vaga para a Libertadores se tornar das tarefas mais complicadas. Dependendo dos resultados de hoje, o time pode ter de tirar até uma desvantagem de cinco pontos nas cinco rodadas restantes para não ficar fora da competição pelo segundo ano consecutivo. E a partida contra o Bahia, em Salvador, teve tudo para se transformar em uma vitória fácil para o São Paulo. Aos 22min, o volante Wellington, que nunca havia feito um gol em três anos e 55 jogos como profissional, anotou um tento digno de jogadores de elevada técnica. Recebeu a bola de costas para o gol depois de cobrança de lateral, aplicou um chapéu em um adversário e, sem deixar a bola cair, acertou um improvável e preciso chute. O São Paulo até levou um susto, quando, no primeiro minuto da etapa final, Souza passou por João Filipe sem tomar conhecimento do zagueiro e bateu cruzado. Mas o empate durou dois minutos. Foi o tempo que demorou para Lucas selar sua melhor atuação em muito tempo com um chute indefensável de fora da área. A então provável vitória da equipe visitante ficaria completa com um gol de Cícero, meia de origem, escalado por Leão como ala esquerdo. Mas aí, o esquema com três zagueiros implantado pelo treinador, despedaçou-se. A defesa entrou em parafuso, acumulou erros e foi vazada três vezes em 15 minutos. A reação começou com Nikão, que entrou no segundo tempo para incendiar o Bahia. Pela esquerda, escapou da marcação de Piris e deu assistência para Lulinha completar para a meta defendida por Denis -Rogério, com problema no tornozelo esquerdo, ficou fora de novo. O empate aconteceu pelo alto. Depois de cruzamento de Souza, Fahel teve liberdade de sobra para subir sozinho na área e cabecear. O desastre se completou em mais uma jogada de Nikão. Outra vez, o meia-atacante levou a melhor pela esquerda e jogou a bola para o meio da área. Luiz Eduardo, zagueiro são-paulino que substituiu o suspenso Xandão, fez às vezes de centroavante do Bahia e empurrou para dentro da própria meta. Texto Anterior: Corrida faz hoje homenagem à maior vencedora Próximo Texto: Frase Índice | Comunicar Erros |
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