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Presidente já descarta salto de qualidade no Pan
DA REPORTAGEM LOCAL
Dois anos após a aprovação
da Lei Piva, o presidente do
COB (Comitê Olímpico Brasileiro), Carlos Arthur Nuzman,
acredita que ainda é precipitado um salto de qualidade do
país no Pan-Americano de
Santo Domingo (República
Dominicana), que será disputado entre 1 e 17 de agosto.
Após o fracasso nos Jogos de
Sydney-2000, quando o Brasil
não conseguiu nenhuma medalha de ouro, Nuzman evita
criar grandes expectativas com
a delegação do país.
"Tivemos grandes mudanças
em 2002 em termos de estrutura logística, apoio a confederações, atletas e treinadores. Mas
ainda é precipitado para conseguirmos um salto de qualidade
no Pan-Americano de Santo
Domingo", disse o dirigente.
Nuzman reconhece, no entanto, que várias modalidades
conseguiram verbas inéditas
para o desenvolvimento de seleções permanentes. "Muitos
esportes têm dificuldade de
conseguir patrocínio. Isso não
é só no Brasil, acontece na
maioria dos países", disse ele.
No ano passado, as confederações olímpicas receberam, na
forma de reembolso por recursos conseguidos em 2001 pela
Lei Piva, R$ 2.074.057.
O total de recursos liberados
pelo COB às confederações em
2002, via Lei Piva, deve ser divulgado até o fim do mês.
O balanço do comitê deve ser
divulgado em fevereiro. Pela
medida provisória 79, editada
há dois meses, as entidades esportivas têm até 14 de fevereiro
para publicarem seus balanços,
auditados por empresas independentes, referente a 2002.
"Foi saudável a edição da
MP79 por dar mais transparência a clubes e federações. Mas
acho necessário alguns ajustes.
O prazo é muito curto. A auditoria terá que correr para entregar a documentação no prazo",
disse Nuzman.
(ALF E JCA)
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