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"Peso leve", Indy volta ao país em dois aviões
Até Mundial de Turismo traz
mais equipamento ao Brasil
JOSÉ EDUARDO MARTINS
DA REPORTAGEM LOCAL
Desde 2000 longe do Brasil, a
Indy desembarca hoje em São
Paulo para a abertura da temporada. Apesar de as 300 toneladas de equipamentos impressionarem, o número é pequeno
quando comparado com o de
outras categorias.
A F-1 traz ao Brasil cerca de
mil toneladas de material para
o GP em Interlagos, e o WTCC
-Mundial de Turismo- trouxe
500 toneladas para as provas
de hoje, em Curitiba.
O equipamento da Indy desembarca em dois aviões no aeroporto de Viracopos, em Campinas, e na sequência será
transportado de caminhão para
a região do Anhembi, onde será
disputada a prova em circuito
de rua, no próximo domingo.
O comboio conta com 35 caminhões e escolta policial.
Além do material transportado
nos dois aviões, um navio cargueiro trará mais cinco contêineres de 40 pés (cerca de 12
metros) de comprimento lotados de cargas extras.
Já os equipamentos da F-1
são transportados em sete
aviões e conduzidos a Interlagos por cem caminhões.
Quanto ao número de carros
de corrida que chegam ao Brasil, no entanto, a Indy supera a
F-1. Serão 48 bólidos da categoria americana, contra 40 presentes no GP Brasil de 2009.
Sensíveis, os carros são armazenados em car-racks -espécie de caixas produzidas para
acomodar cada veículo.
"A estrutura da F-1 é mais
bem preparada do que a da
Indy. Isso porque a Indy, até alguns anos atrás, era praticamente doméstica, só corria nos
EUA", disse Rodrigo Lalli, só-
cio-diretor da empresa responsável pela logística da prova da
Indy e do GP Brasil de F-1.
A Indy terá 2.040 pessoas
trabalhando. A F-1 empregou
7.000 pessoas por dia no fim de
semana de corrida. A diferença
também se reflete nas arquibancadas. A expectativa de público da Indy é de 38 mil pessoas -o último GP Brasil recebeu 70.501 espectadores.
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