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FUTEBOL
Além do técnico Luiz Felipe Scolari, oito atletas da equipe disputam pela primeira vez Campeonato Paulista
Palmeirenses debutam contra Guarani
LUIZ CESAR PIMENTEL
da Reportagem Local
Mais que a estréia do Palmeiras no
Paulista-98, a partida contra o
Guarani, hoje, no Pacaembu, será
a estréia de oito jogadores naquele
que, de antemão, consideram o
torneio mais difícil do país.
São eles: Pimentel, Júnior Tuchê,
Lauro, Arílson, Arce, Alex, Oséas
e Paulo Nunes. Confirmados titulares estão os quatro últimos.
Além deles, do banco de reservas, Luiz Felipe Scolari dirigirá o
time pela primeira vez em um
Paulista. Entre todos, é o que mostra maior descontração.
"Aqui, aonde você for, encontra
bons estádios. Bravo é jogar em
Passo Fundo (RS), onde tem meio
metro separando a torcida do
campo e nego fica te fincando
guarda chuva", afirma.
O discurso do treinador não encontra eco entre os jogadores.
"No Paraná, só três times, Atlético, Coritiba e Paraná, têm chance
de chegar. Aqui, qualquer um pode ser campeão", afirma Oséas,
ex-jogador do Atlético-PR.
Nem aqueles que trabalharam
com Scolari no Grêmio, como
Paulo Nunes, concordam com as
benesses apontadas pelo técnico.
"As equipes que são consideradas pequenas aqui se jogarem o
Campeonato Gaúcho podem chegar a disputar o título", afirma.
Outra preocupação de Paulo
Nunes refere-se à forma de disputa do torneio. Nesta segunda fase,
na qual entram Palmeiras, São
Paulo, Corinthians e Santos, os 12
participantes foram divididos em
dois grupos. Classificam-se para a
semifinal os dois melhores de cada
grupo, após disputa em turno e returno. Cada time, assim, realiza
dez jogos pela classificação.
"Time que perde a primeira partida já fica em situação difícil para
tentar recuperar depois. É quase
um mata-mata", diz.
Nesse ponto, a idéia entra em
concordância com a do treinador.
"Quem conseguir resultado melhor agora fica em posição mais
tranquila para a parte final do torneio, quando começam os problemas com cartões e lesões e é mais
difícil administrar", afirma.
Quanto à utilização do Pacaembu, em virtude de o Brinco de Ouro, em Campinas, ter sido interditado pela queda de um muro que
cercava a arquibancada, o atacante fica mais otimista.
"Eu não me lembro de nenhuma
partida que joguei lá e não gostei."
O lateral Arce, que ficou quatro
dias sem treinar após passar por
cirurgia para tratar infecção dentária, foi confirmado titular.
Quanto à utilização de Viola, já
recuperado de contusão, o treinador palmeirense descarta a opção.
"O Viola não tem ritmo. Sem ritmo, não vai nem para o banco, de
jeito nenhum. E eu estou contente
com o Cris", descarta o treinador.
NA TV - Bandeirantes e Record,
ao vivo, às 16h
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