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São Paulo, segunda-feira, 07 de abril de 2003

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Prova esteve ameaçada até 1h antes da largada

DA REPORTAGEM LOCAL

Antes da largada do GP Brasil, a prefeita de São Paulo, Marta Suplicy, e o ministro dos Esportes, Agnelo Queiroz, apelaram para o elogio explícito ao "sucesso do evento". Com discursos semelhantes, lembraram até que o êxito da corrida servia como alavanca para a conquista da sede dos Jogos Olímpicos de 2012.
Na verdade, a aparente descontração não combinava em nada com a ameaça que Bernie Ecclestone, homem-forte da F-1, havia feito na véspera da prova.
Caso a polêmica sobre a liberação da propaganda de cigarro nos carros não fosse solucionada, os competidores não mais participariam da etapa brasileira.
Ontem, até uma hora antes da previsão de largada, o clima ainda era tenso. É que um pedido de reconsideração protocolado pelo Ministério Público Federal em São Paulo ameaçava o GP.
Depois de seu pedido de liminar -cautelar contra a MP 118 que liberou a propaganda de cigarro no evento- ter sido cassado pela desembargadora Annamaria Pimentel, presidente em exercício do Tribunal Regional Federal da 3ª Região, na manhã de sábado, o procurador Marlon Alberto Weichert fez um novo pedido na parte da tarde.
A desembargadora, porém, indeferiu o pedido. A decisão, segundo Tamas Rohonyi, promotor da corrida, ocorreu apenas às 13h.
Marta e Queiroz já estavam no autódromo. A prefeita, na tribuna, o ministro em um tour pelas instalações de Interlagos.
No pódio, Queiroz foi acompanhado pela secretária municipal de Esportes e colega de PC do B, Nadia Campeão. (EA)


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