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Prova esteve ameaçada até 1h antes da largada
DA REPORTAGEM LOCAL
Antes da largada do GP
Brasil, a prefeita de São Paulo, Marta Suplicy, e o ministro dos Esportes, Agnelo
Queiroz, apelaram para o
elogio explícito ao "sucesso
do evento". Com discursos
semelhantes, lembraram até
que o êxito da corrida servia
como alavanca para a conquista da sede dos Jogos
Olímpicos de 2012.
Na verdade, a aparente
descontração não combinava em nada com a ameaça
que Bernie Ecclestone, homem-forte da F-1, havia feito
na véspera da prova.
Caso a polêmica sobre a liberação da propaganda de
cigarro nos carros não fosse
solucionada, os competidores não mais participariam
da etapa brasileira.
Ontem, até uma hora antes
da previsão de largada, o clima ainda era tenso. É que
um pedido de reconsideração protocolado pelo Ministério Público Federal em São
Paulo ameaçava o GP.
Depois de seu pedido de liminar -cautelar contra a
MP 118 que liberou a propaganda de cigarro no evento- ter sido cassado pela
desembargadora Annamaria Pimentel, presidente em
exercício do Tribunal Regional Federal da 3ª Região, na
manhã de sábado, o procurador Marlon Alberto Weichert fez um novo pedido na
parte da tarde.
A desembargadora, porém, indeferiu o pedido. A
decisão, segundo Tamas Rohonyi, promotor da corrida,
ocorreu apenas às 13h.
Marta e Queiroz já estavam no autódromo. A prefeita, na tribuna, o ministro
em um tour pelas instalações
de Interlagos.
No pódio, Queiroz foi
acompanhado pela secretária municipal de Esportes e
colega de PC do B, Nadia
Campeão.
(EA)
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