São Paulo, sexta-feira, 07 de abril de 2006

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TÊNIS

Equipe pega o Equador, em Cuenca, e pode ficar a um confronto da elite

Brasileiros testam Davis sem Guga

DA REPORTAGEM LOCAL

A equipe brasileira encara a partir de hoje a missão de recolocar o país no ponto em que ele iniciou sua decadência na Copa Davis. Mais: tenta provar que pode fazer isso sem Gustavo Kuerten.
Flávio Saretta e Ricardo Mello jogarão simples. Marcos Daniel e André Sá formam a dupla. Guga faz tratamento médico nos EUA.
Se passar pelo Equador, em Cuenca, o time fica a um jogo da primeira divisão do torneio.
Em setembro de 2003, uma derrota para o Canadá fez o Brasil deixar a elite pela primeira vez desde 1996. Kuerten estava em quadra. Em má fase.
Depois da queda, os principais tenistas do país fizeram boicote à administração do então presidente da confederação brasileira Nelson Nastás. E o time despencou para a terceira divisão em 2004.
A recuperação foi desenhada no ano passado, com a ajuda de Guga. No último duelo, contra o Peru, ele só jogou em dupla.
Em Cuenca, os brasileiros terão praticamente apenas dois adversários, já que os irmãos Giovanni e Nicolas Lapentti estão inscritos para os jogos de simples e duplas.
"Estamos pensando em longo prazo. A dupla pode decidir o confronto, e eu e o André estaremos descansados. Se tiver que ir para o domingo, tanto o Saretta quanto o Ricardo estarão zerados", disse Marcos Daniel, atual 88º colocado do ranking.
O capitão Fernando Meligeni disse que escalou a equipe pensando no desgaste.
Flávio Saretta é o mais bem colocado no ranking, em 84º lugar. Ricardo Mello aparece em 187º, e André Sá, na 237ª posição.
Os equatorianos não atravessam boa fase. Nicolas, 101º do mundo, teve diagnosticada hepatite A em 2005 e ficou afastado até fevereiro. Giovanni, 290º, disputou quatro torneios no ano e venceu uma vez em um challenger.
O primeiro confronto, às 12h, será entre Saretta e Giovanni.


NA TV - Equador x Brasil ao vivo, ás 12h, na Sportv2


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