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TÊNIS
Equipe pega o Equador, em Cuenca, e pode ficar a um confronto da elite
Brasileiros testam Davis sem Guga
DA REPORTAGEM LOCAL
A equipe brasileira encara a
partir de hoje a missão de recolocar o país no ponto em que ele iniciou sua decadência na Copa Davis. Mais: tenta provar que pode
fazer isso sem Gustavo Kuerten.
Flávio Saretta e Ricardo Mello
jogarão simples. Marcos Daniel e
André Sá formam a dupla. Guga
faz tratamento médico nos EUA.
Se passar pelo Equador, em
Cuenca, o time fica a um jogo da
primeira divisão do torneio.
Em setembro de 2003, uma derrota para o Canadá fez o Brasil
deixar a elite pela primeira vez
desde 1996. Kuerten estava em
quadra. Em má fase.
Depois da queda, os principais
tenistas do país fizeram boicote à
administração do então presidente da confederação brasileira Nelson Nastás. E o time despencou
para a terceira divisão em 2004.
A recuperação foi desenhada no
ano passado, com a ajuda de Guga. No último duelo, contra o Peru, ele só jogou em dupla.
Em Cuenca, os brasileiros terão
praticamente apenas dois adversários, já que os irmãos Giovanni
e Nicolas Lapentti estão inscritos
para os jogos de simples e duplas.
"Estamos pensando em longo
prazo. A dupla pode decidir o
confronto, e eu e o André estaremos descansados. Se tiver que ir
para o domingo, tanto o Saretta
quanto o Ricardo estarão zerados", disse Marcos Daniel, atual
88º colocado do ranking.
O capitão Fernando Meligeni
disse que escalou a equipe pensando no desgaste.
Flávio Saretta é o mais bem colocado no ranking, em 84º lugar.
Ricardo Mello aparece em 187º, e
André Sá, na 237ª posição.
Os equatorianos não atravessam boa fase. Nicolas, 101º do
mundo, teve diagnosticada hepatite A em 2005 e ficou afastado até
fevereiro. Giovanni, 290º, disputou quatro torneios no ano e venceu uma vez em um challenger.
O primeiro confronto, às 12h,
será entre Saretta e Giovanni.
NA TV - Equador x Brasil ao vivo, ás 12h, na Sportv2
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