DO PAINEL FC
DA REPORTAGEM LOCAL

Bafômetros nos estádios, acusações de aliciamento e reclamações contra repórteres em campo foram parte do cardápio de protestos e sugestões de cartolas no seminário de início do Brasileiro.
Ao tratar do regulamento, o presidente da Figueirense Participações, braço empresarial do clube, Paulo Prisco, disse que muitos de seus jogos atrasam porque repórteres seguram os atletas até chegar o horário da televisão.
"Diga ao jogador que abrace o repórter e diga que o jogo vai começar com ele do lado", brincou Virgílio Elíseo, da CBF. Sério, pediu que o fato conste na súmula.
Já o advogado do Grêmio, Gustavo Pinheiro, sugeriu uso de bafômetros na entrada dos estádios para comprovar que o veto ao consumo de bebidas alcóolicas é seguido. "Os torcedores fazem um preparado [com bebida]."
Na palestra sobre o STJD, o presidente da Portuguesa, Manuel da Lupa, pediu punição a clubes que aliciem jogadores de outros times. "O Palmeiras e o Santos fizeram isso com meus jogadores. Tinha contrato com o Edno, e o Santos o procura." Santistas ficaram constrangidos e calados diante da acusação.
Na palestra sobre doping, o coordenador da CBF, Tanus Jorge Nagem, chamou atenção para substância proibida usada em produtos contra calvície: "Se você é totalmente calvo como o Magalhães Pinto, ex-governador de Minas, não pense em usar finasterida para ficar igual ao Higuita." (RP E RM)


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