Três dias depois de arrasar o Paraguai no Maracanã e triunfar com goleada (5 a 1), a seleção brasileira não conseguiu repetir a atuação, desta vez no Pacaembu, em compromisso aguardado com grande ansiedade pelos paulistanos.
O empate de 0 a 0 frustrou a torcida, e o time brasileiro deixou o estádio sob os apupos de 42 mil pessoas, decepcionadas com a falta de poder ofensivo.
Foi o segundo jogo de preparação da equipe do técnico Vicente Feola, que em 8 de junho estréia na Copa da Suécia, contra a Áustria, no estádio Rimervallen, em Uddevalla.
Preocupados em não sofrer nova goleada, os paraguaios jogaram quase o tempo todo fechados em seu campo de defesa. A falha do Brasil foi não ter conseguido criar jogadas que superassem essa muralha. Faltou criatividade ao escrete, que ainda assim perdeu alguns gols.
Apesar de não ter sido violenta, a partida teve várias entradas bruscas que acabaram provocando duas baixas na equipe brasileira: Didi e Zagallo, machucados, precisaram ser substituídos. Moacir, do Flamengo, e Canhoteiro, do São Paulo, entraram, mas não conseguiram reverter a apatia brasileira no confronto. Antes mesmo do final do jogo, a torcida já vaiava os atletas brasileiros.
A arbitragem paraguaia, de Venceslau Zarate, teve um senão: um pênalti não marcado para o Brasil na etapa final.
Apesar do resultado, a seleção conquistou a Taça Osvaldo Cruz, que estava em jogo nos dois amistosos, por ter vencido o duelo do Maracanã.


Texto Anterior: Garrincha só sossegou com 2º rádio
Próximo Texto: Frase
Índice