Lugar marcado

A diretoria do Santos fechou acordo com a Visa e a rede de supermercados Extra e venderá carnê para todos os seus jogos em casa no Brasileiro. Serão 10 mil lugares, pouco mais da metade da capacidade do estádio, vendidos apenas para os associados do clube. As empresas colocarão novas cadeiras no estádio e, em troca, exibirão seus logos nela. O carnê custará R$ 300 e quem adquiri-lo terá lugar fixo, com o nome estampado em sua cadeira. O acordo é válido por cinco anos e as empresas serão responsáveis pela manutenção.

Resquício. O vice do Santos Norberto Moreira da Silva criticou publicamente o Pacaembu em seminário da CBF. Falou que o estádio não tem condição de receber jogos, pois a diretoria visitante é achincalhada por ter de passar no meio dos corintianos.

Só depois. Quando o santista criticou o estádio, o presidente corintiano, Andres Sanchez, já havia ido embora. Ao saber, ele reclamou de Moreira e disse que quem não tem condições de receber jogos é a Vila Belmiro. "Lá, você tem que parar na rua. Isso é seguro?", indagou o dirigente.

Paparico. Enquanto estava lá, Andres foi elogiado por ter trazido Ronaldo de volta ao país. Diziam que ele era um exemplo. "Só o Norberto não acha", afirmou o corintiano.

Fiéis. Para convencer os clubes a implantarem por conta própria o cadastramento de torcedores, vetado pela Câmara, o ministro do Esporte, Orlando Silva Jr., argumenta que o sistema ajudaria nos projetos de "fidelização".

Crime. O Vasco defende a entrada da Polícia Federal na questão de venda de ingressos. Reclama de que suas entradas chegam aos cambistas antes de irem para o clube.

Torto. Cartolas palmeirenses disseram ontem que a entrada da Mancha Alviverde no Palestra Itália foi liberada porque membros da organizada que haviam ingerido bebida alcoólica ameaçavam fazer quebra-quebra na porta do estádio. Ninguém, contudo, assumiu quem deu a ordem para a torcida entrar.

Vítima? Paulo Castilho, que proibiu a entrada da Mancha nos estádios, era o único que poderia autorizar a torcida. Porém, dizem palmeirenses, não foi localizado. O promotor, que ontem criticou a presença da organizada, diz ter tido seu celular furtado em uma lanchonete do estádio.

De saída. O técnico da seleção feminina de basquete, Paulo Bassul, deve deixar o cargo. Hortência, que cuidará do departamento feminino, já manifestou desejo de mudar a comissão técnica. O presidente da CBB, Carlos Nunes, disse que ela tem carta-branca.

Em fuga. A Copa América masculina de basquete, seletiva para o Mundial-2010, marcada para o México, em setembro, pode ser transferida por causa da influenza A (H1N1), que vinha sendo chamada de gripe suína.