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Incompatíveis
Sob o comando de Scolari, Marcos e Kleber só ganharam 3 de 9 partidas
DE SÃO PAULO
Três grandes ídolos pagos
a peso de ouro. Que pouco jogaram juntos. E, que quando
fizeram isso, fracassaram.
É assim a história de Luiz
Felipe Scolari, Marcos e Kleber desde que os três começaram a trabalhar juntos no
Palmeiras, em meados da
temporada passada.
A humilhante goleada por
6 a 0 para o Coritiba, anteontem, foi apenas o nono jogo
do Palmeiras com o trio
atuando -Scolari no banco,
Marcos sob as traves e Kleber
no comando do ataque.
Nesses confrontos, o Palmeiras venceu apenas três
vezes e perdeu outras três.
O aproveitamento de 42%
fica bem distante dos 59%
dos registrados quando apenas Kleber e Scolari estavam
em campo -foram apenas
quatro derrotas em 29 partidas nessas ocasiões.
Na maioria das vezes, o
trio não esteve completo por
causa das contusões de Marcos. Mas também esteve esfacelado, no Brasileiro de 2010,
por culpa de suspensões ou
contusões de Kleber, que
agora usa a tarja de capitão
que já foi de Marcos.
Desta vez, goleiro e atacante não mostram a mesma
falta de sintonia do que em
2008, época da primeira passagem de Kleber pelo Palmeiras, sob o comando do técnico Vanderlei Luxemburgo.
Na ocasião, o atacante foi
um dos alvos das críticas do
veterano goleiro, que pedia
mais empenho dos companheiros durante o Brasileiro,
depois do título no Paulista.
Agora, com o time mergulhado na crise com a queda
no Paulista e a virtual eliminação na Copa do Brasil, são
os dois que disparam contra
o que consideram falta de
vontade dos companheiros.
Na partida de volta contra
os paranaenses, na próxima
quarta-feira, quando o Palmeiras precisa de um 7 a 0
para se classificar, Scolari
deu sinais de que o trio estará
junto novamente, mantendo
Marcos no lugar de Deola.
"Ele [Marcos] fez o seu melhor, numa atuação normal
de Marcos. Não existe essa
história de manchar isso ou
aquilo [a carreira]. Vai jogar
normalmente até acharmos
que ele não tenha a condição
necessária", declarou o treinador palmeirense.
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