São Paulo, sábado, 07 de maio de 2011

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Time volta de ônibus para fugir de torcida

ADRIANO WILKSON
THIAGO BRAGA

COLABORAÇÃO PARA A FOLHA

Após perder de 6 a 0 para o Coritiba e ficar em situação complicada na Copa do Brasil, o Palmeiras fugiu da torcida na volta a São Paulo.
"Por medidas de segurança", segundo o site do clube, o time enfrentou uma viagem de mais de cinco horas entre Curitiba e São Paulo para não ter que encontrar seus torcedores no aeroporto.
A torcida, por sua vez, pichou o muro do Parque Antártica com xingamentos ao time e com o pedido de demissão do atacante Luan e do lateral Rivaldo, expulso na derrota para o Coritiba. As pichações já tinham sido apagadas na tarde de ontem.
Luan também teve o carro atingido por um coquetel molotov (uma bomba caseira), jogado por sobre o muro do centro de treinamento.
"Futebol é paixão. E alguns extrapolam. Eles tiveram uma decepção e acabaram se excedendo", disse o vice-presidente de futebol palmeirense, Roberto Frizzo.
Na sede de uma das torcidas organizadas, integrantes apoiavam protestos, pacíficos ou não, mas negaram envolvimento nas ações.
Os ídolos Marcos e Kleber creditaram o vexame em Curitiba a uma suposta falta de vontade do time. Frizzo negou, porém, que o elenco esteja dividido e afirmou dar irrestrito apoio a Scolari.


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