São Paulo, sexta-feira, 07 de junho de 2002

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SONINHA

Ver o videoteipe e tentar aprender

Dinamarca e Senegal fizeram um jogo valente, viril, fácil de acompanhar sem dormir (grande qualidade!). Todas as bolas eram disputadas com muita disposição; a pressão era fortíssima. O Senegal marcava no campo inteiro; a Dinamarca fazia uma perseguição individual implacável. Consequência indesejável, mas previsível: muitas jogadas desleais. Só não esperava que França e Uruguai fizessem um primeiro tempo mais violento e com bem menos futebol (Muito menos que o jogo ficasse bom no segundo tempo!).
Imagine o que vai acontecer quando um deles pegar a Argentina... Nossos vizinhos jogam e batem muito bem (até os clubes japoneses que fizeram amistosos contra eles reclamaram). Em uma das primeiras participações no jogo contra a Nigéria, Batistuta deu uma cotovelada no rival que corria a seu lado, só para dar um "alô".
A defesa da Dinamarca é excelente nas bolas cruzadas. Por que será que a nossa nunca é? O maior problema de nossos zagueiros não é a saída de bola, como se diz sempre. É a própria função de defender: a marcação, o posicionamento na área, o desarme. A saída, infelizmente, é um problema do time todo.
Já o Senegal atravessou o campo em 11 segundos, com cinco toques, em contra-ataque estupendo. A jogada do gol (absurdamente) anulado da Dinamarca foi linda, com habilidade e velocidade. Será que precisamos aprender com eles -a disposição, a marcação, o ataque?

soninha.folha@uol.com.br



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