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TÊNIS
Presidente do COI classifica a final de Roland Garros, com Clijsters e Henin-Hardenne, como o grande feito de seu país
Bélgica vê sua "maior façanha esportiva"
DA REPORTAGEM LOCAL
A decisão feminina de Roland
Garros, entre Justine Henin-Hardenne e Kim Clijsters, "será lembrada como a maior performance
do esporte belga da história".
A opinião sobre o jogo de hoje
não é de alguém diretamente ligado ao tênis, mas do presidente do
COI (Comitê Olímpico Internacional), o belga Jacques Rogge.
É nesse clima que a Bélgica, país
de cerca de 32,5 km2 (um pouco
maior do que o Estado de Alagoas) e 10 milhões de habitantes
(equivalente ao Rio Grande do Sul
segundo o censo de 2000), aguarda o jogo entre Henin-Hardenne
e Clijsters, que começa às 10h.
Até o rei Albert 2º, a rainha Paola e o príncipe herdeiro Philippe
estarão em Roland Garros para
testemunhar o título da primeira
campeã belga de um Grand Slam.
Clijsters, segunda do ranking,
foi finalista no Grand Slam francês em 2001, quando perdeu da
americana Jennifer Capriati.
Henin-Hardenne, quarta da lista da WTA, alcançou a decisão de
Wimbledon na mesma temporada, mas caiu diante da também
americana Venus Williams.
As duas belgas já se enfrentaram
dez vezes, e Clijsters ganhou em
sete delas, inclusive na semifinal
de Roland Garros em 2001.
No último confronto, em maio,
no entanto, Henin-Hardenne
venceu, por 2 a 1, em Berlim.
"Na Alemanha foi um jogo duro, mas aqui em Roland Garros a
pressão é muito diferente", disse
ela, que também chega à decisão
com moral mais elevado.
Anteontem, ela derrotou a americana Serena Williams e encerrou uma série de 33 vitórias seguidas em Grand Slams da líder do
ranking mundial. Mesmo assim
Henin-Hardenne, 21, prefere jogar o favoritismo para a rival.
"A Kim é uma excelente tenista
e sai como favorita por ser a número dois do mundo", afirmou
ela, que se casou em novembro,
quando incorporou Hardenne ao
seu nome de batismo.
Namorada do australiano Lleyton Hewitt, líder do ranking da
ATP, Clijsters tem a vantagem de
ter chegado à final com mais gás
-ficou duas horas e 20 minutos
menos em quadra do que a rival.
"Vou tentar não me preocupar
com minha oponente", disse
Clijsters, que mesmo que perca
hoje terá outra chance de triunfar.
Amanhã, quando completa 20
anos, a belga disputa ao lado da
japonesa Ai Sugiyama a final da
chave de duplas contra a espanhola Virginia Ruano Pascual e a
argentina Paola Suarez.
NA TV - Roland Garros, ao
vivo, às 10h, no Canal 21
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