São Paulo, segunda-feira, 07 de junho de 2004 |
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PAINEL FC Foi bom enquanto durou Está ameaçada a aliança Flamengo-Vasco no Rio. Eurico Miranda não engoliu o pedido de empréstimo feito por Marcio Braga à inimiga CBF. "O combinado era sermos oposição radical ao Ricardo Teixeira. Mas acho difícil o Marcio brigar com quem acabou de lhe salvar. Não se discute com credor." Bloco do eu sozinho O presidente vascaíno, que estava alinhado também a Corinthians e São Paulo, afirma que o melhor caminho é ficar sozinho. "Sou do bloco independente, o bloco do Vasco. Não precisamos da ajuda de ninguém." Cofre aberto Um importante item do acordo entre CBF e Flamengo não foi divulgado. O clube, que levou mais de R$ 2,5 milhões emprestados, ganhou uma linha de crédito de até R$ 1 milhão para eventuais necessidades. Mantra Recado repetido por Alberto Dualib a cada cartola influente do país que lhe pergunta se o vice Roque Citadini permanece no comando do futebol corintiano: "Podem berrar quanto quiserem que ele fica." E segue como seu candidato nas eleições do clube em 2006. Lenta e gradual Na carta a conselheiros, a oposição prega transição pacífica do poder. "Como num revezamento 4 x 100 m, sentimos que se aproxima o momento da passagem do bastão. Sem traumas, conseqüência natural da dinâmica da vida." Mas o grupo de Dualib tratará como desertor quem for à reunião amanhã. Quadro negro A FBA está a um passo de assinar convênio com a Universidade Estácio de Sá, no Rio. O projeto da entidade que rege a Série B é abrir curso de futebol. Para agradar aos futuros parceiros, Peter Silva levou-os para o jogo contra a Argentina, no Mineirão. Com tudo pago. Efeito colateral Apesar de setores da comissão que trabalhou a lei de incentivo ao esporte na Esplanada terem defendido a exclusão do futebol, dirigentes que têm as imagens associadas ao esporte chamado amador pediram que a modalidade fosse contemplada. E o motivo foi um só: o futebol, com representatividade no Congresso, poderia barrar o texto. No mesmo barco Foram os casos de Carlos Arthur Nuzman, presidente do COB, e Lars Grael, ex-secretário da Juventude de São Paulo. ""Adotei essa postura para evitar problemas mais à frente", disse Nuzman. Grael foi mais didático. ""O futebol tem a bancada da bola no Congresso. Os olímpicos não têm nada." A peso de ouro O coordenador Zagallo foi surpreendido ontem antes do jogo por um chileno que queria mostrar um álbum de figurinhas da Copa-62. Na verdade, queria vender a relíquia. Pediu o equivalente a um carro 0 km. Perdeu a viagem, claro. Menor esforço Durante a festa de despedida de Oscar, Nenê aproveitou para distribuir cartões com autógrafo no verso da foto. O ala-pivô, porém, não cansou a mão para assinar tanto papel. O autógrafo, que imitava uma caneta azul, estava, na verdade, impresso. Onipresente Paulo Octávio foi um dos principais patrocinadores da festa. O senador, um dos homens-fortes da era Collor, teve direito até a faixa com seu nome na quadra. Agnelo Queiroz (Esporte) também esteve presente. Lançamento O futebol ganha nova publicação. Será lançada hoje à noite, em São Paulo, a "Revista 10", que tem Kaká na capa de sua primeira edição. E-mail: painelfc.folha@uol.com.br DIVIDIDA De Fábio Koff, presidente do Clube dos 13, sobre o Estatuto do Desporto: - O Congresso não vai votar essas mudanças até as eleições. É hora de o governo arrumar a legislação por meio de medida provisória. Não há tempo para esperar a morte da bezerra. CONTRA-ATAQUE Guerra dos sexos Na década de 80, Pelé foi convidado a participar de um evento no Japão. Lá chegando, foi
apresentado a uma intérprete,
que o ajudaria na entrevista. |
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