Campo minado

Às vésperas da instalação da CPI do Pan na Câmara do Rio, que deve acontecer na segunda, assessores de vereadores circulam com dossiês sobre o estádio João Havelange e as crateras na Vila do Pan. No estádio, a principal investigação é sobre ao menos 18 aditamentos aos contratos, que mais do que dobraram os gastos com a obra. Uma das dúvidas em relação aos buracos na Vila é se o solo estava preparado para receber prédios maiores do que os planejados no início. Há nas equipes de estudo economistas e engenheiros.

Dieta. Outro tema que intriga os vereadores do Rio é o projeto do velódromo para o Pan. A versão com instalação provisória sairia por cerca de R$ 30 milhões. A idéia foi abandonada e modelo permanente foi apresentado com custo de R$ 10 milhões.

Dança da chuva. Na cerimônia no México, a chama da tocha pan-americana apagou justamente na hora em que foi parar nas mãos do prefeito do Rio de Janeiro, Cesar Maia (DEM). Houve correria para reacendê-la.

Precoce. Convicto de que contrataria Alex Mineiro, Affonso della Monica já havia deixado a postos os médicos do clube para examiná-lo. Constrangido, teve de desmobilizar a operação, anteontem, após saber que o atacante seguirá no Atlético-PR.

Organizado. A situação palmeirense afirma que Mustafá Contursi nomeou aliados para, rotineiramente, lançarem acusações na imprensa contra a atual diretoria.

Retaliação. O grupo de Della Monica promete responder investigando operações do ex-presidente do clube que considera suspeitas. Quebrará a promessa feita de esquecer o passado.

Bala certeira. O técnico Geninho conta ter ouvido de Kia Joorabchian que, se mandasse dinheiro para o Corinthians pagar os R$ 90 mil que a parceria devia a ele, a verba iria para outras despesas. Por isso, a MSI amarrou o pagamento ao aval que deu para uma antecipação de cotas.

Numa cajadada. A MSI incluiu no pacote acerto com Paulo Angioni, ex-diretor de futebol da parceria.

Boas-vindas. De Londres, Kia sinalizou que aceita receber opositores e situacionistas, que querem seguir os passos de Alberto Dualib.

Tempestade. O departamento de marketing do São Paulo não tem pressa para fechar negócios agora. Avalia que o desempenho do time precisa melhorar para obter valores mais altos.

É dívida. O presidente da Federação Suíça de Tênis, René Stammbach, disse não ficar magoado com o fato de Roger Federer não priorizar a Copa Davis. "Daqui dois anos ele já vai ter batido o recorde de Grand Slams [14] e já disse que aí vai ganhar a Davis. Sou paciente, posso esperar."