São Paulo, quinta-feira, 07 de junho de 2007

Texto Anterior | Próximo Texto | Índice

Fluminense vence Copa do Brasil e quebra jejum

Time não ganhava um torneio nacional desde 84, quando conquistou Brasileiro

Figueirense 0
Fluminense 1

DA REPORTAGEM LOCAL

Foram 23 anos de agonia, que chegou ao fim ontem. O Fluminense, ao bater o Figueirense em Florianópolis, interrompeu o longo jejum e voltou a conquistar um título nacional, o que não ocorria desde o triunfo no Brasileiro de 1984.
O gol da vitória foi marcado pelo zagueiro Roger, reserva da equipe. Era o que o Flu precisava para ficar com a taça após empatar por 1 a 1 no Rio.
O título marca a reação do time tricolor, um dos que mais investiram para a temporada, após uma campanha frustrante no Estadual. O triunfo consagra também o técnico Renato Gaúcho, vice-campeão do torneio em 2006 com o Vasco, e que já havia sido eliminado desta edição da Copa do Brasil com o time de São Januário.
Ao final do jogo, ele deixou o gramado chorando muito por ter obtido seu primeiro título. "Me senti como uma criança, mas ninguém merece mais esse título que meus jogadores, que deram a volta por cima", declarou, após a partida. "Na vida, você precisa entrar para a história do clube", acrescentou.
A conquista nacional também assegura vaga ao Fluminense na edição de 2008 da Libertadores. "É um título que não tínhamos e que o clube não tinha. Tem um gosto especial porque foram 23 anos de sofrimento", disse o meia Carlos Alberto, revelado pelo Flu.
A experiência pesou a favor dos cariocas, que entraram em campo com equipe mais rodada. Uma falha de posicionamento da defesa do Figueirense e o zagueiro Roger, 32, ficou livre na área. Ele dominou no peito e tocou na saída do goleiro, logo no terceiro minuto.
O ex-gremista substituiu o titular Luiz Alberto, machucado.
Com a vantagem, os visitantes recuaram. E os catarinenses foram ao ataque. Mas de novo a falta de experiência dos comandados de Mário Sérgio mostrou-se decisiva. Os jovens jogadores do Figueirense criaram chances, porém não tiveram calma na hora de concluir.
Não à toa, Mário Sérgio já havia trocado dois defensores com 35 minutos de jogo. No segundo tempo, o Figueirense intensificou a pressão. Mas os donos da casa continuaram ineficientes nas finalizações.


Texto Anterior: Comovido, Zé Roberto usa tom de adeus
Próximo Texto: Brasil tenta bi da Copa América com presença caseira reduzida
Índice



Copyright Empresa Folha da Manhã S/A. Todos os direitos reservados. É proibida a reprodução do conteúdo desta página em qualquer meio de comunicação, eletrônico ou impresso, sem autorização escrita da Folhapress.