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Fluminense vence Copa do Brasil e quebra jejum
Time não ganhava um torneio nacional desde 84, quando conquistou Brasileiro
Figueirense 0
Fluminense 1
DA REPORTAGEM LOCAL
Foram 23 anos de agonia,
que chegou ao fim ontem. O
Fluminense, ao bater o Figueirense em Florianópolis, interrompeu o longo jejum e voltou
a conquistar um título nacional, o que não ocorria desde o
triunfo no Brasileiro de 1984.
O gol da vitória foi marcado
pelo zagueiro Roger, reserva da
equipe. Era o que o Flu precisava para ficar com a taça após
empatar por 1 a 1 no Rio.
O título marca a reação do time tricolor, um dos que mais
investiram para a temporada,
após uma campanha frustrante
no Estadual. O triunfo consagra
também o técnico Renato Gaúcho, vice-campeão do torneio
em 2006 com o Vasco, e que já
havia sido eliminado desta edição da Copa do Brasil com o time de São Januário.
Ao final do jogo, ele deixou o
gramado chorando muito por
ter obtido seu primeiro título.
"Me senti como uma criança,
mas ninguém merece mais esse
título que meus jogadores, que
deram a volta por cima", declarou, após a partida. "Na vida,
você precisa entrar para a história do clube", acrescentou.
A conquista nacional também assegura vaga ao Fluminense na edição de 2008 da Libertadores. "É um título que
não tínhamos e que o clube não
tinha. Tem um gosto especial
porque foram 23 anos de sofrimento", disse o meia Carlos Alberto, revelado pelo Flu.
A experiência pesou a favor
dos cariocas, que entraram em
campo com equipe mais rodada. Uma falha de posicionamento da defesa do Figueirense e o zagueiro Roger, 32, ficou
livre na área. Ele dominou no
peito e tocou na saída do goleiro, logo no terceiro minuto.
O ex-gremista substituiu o titular Luiz Alberto, machucado.
Com a vantagem, os visitantes recuaram. E os catarinenses
foram ao ataque. Mas de novo a
falta de experiência dos comandados de Mário Sérgio mostrou-se decisiva. Os jovens jogadores do Figueirense criaram chances, porém não tiveram calma na hora de concluir.
Não à toa, Mário Sérgio já havia trocado dois defensores
com 35 minutos de jogo. No segundo tempo, o Figueirense intensificou a pressão. Mas os donos da casa continuaram ineficientes nas finalizações.
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