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Só torcida revive fama uruguaia
DOS ENVIADOS A MONTEVIDÉU
Apenas a torcida justificou ontem, no Centenário,
a fama da mítica camisa
celeste uruguaia.
Mesmo com a medíocre
atuação do time da casa e a
goleada já consumada, a
maioria dos torcedores
que lotaram o estádio ficou até o apito final, quando os termômetros já marcavam menos de 10C,
com uma sensação térmica muito menor.
A tentativa de lembrar o
Maracanazo não deu resultado. Uma imensa bandeira, com a inscrição dos
anos de 1950 e 2014 (quando o Brasil novamente vai
sediar o Mundial), foi exibida nas arquibancadas.
Antes de a bola rolar, o
ponta Ghiggia, o autor do
gol que derrubou o Brasil
na final de 1950, entrou
em campo para ser ovacionado. E não mostrou o
mesmo entusiasmo que
seus compatriotas ostentavam nos últimos dias.
"São duas equipes muito
parecidas. Vamos ver o
que acontece, mas espero
bastante equilíbrio", disse.
Além da inferioridade
técnica, os uruguaios não
mostravam a mesma gana
do passado -alguns jogadores foram vaiados porque desistiam das jogadas.
Fora da zona de classificação automática para o
Mundial, o Uruguai recebeu com grande dose de
resignação a goleada.
"O Brasil foi muito melhor nos setores onde se
ganha a partida. Eles aproveitaram as poucas oportunidades e ainda se defenderam muito bem",
disse Oscar Tabárez, o técnico da equipe.
(PC E TG)
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