São Paulo, domingo, 07 de junho de 2009

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Só torcida revive fama uruguaia

DOS ENVIADOS A MONTEVIDÉU

Apenas a torcida justificou ontem, no Centenário, a fama da mítica camisa celeste uruguaia.
Mesmo com a medíocre atuação do time da casa e a goleada já consumada, a maioria dos torcedores que lotaram o estádio ficou até o apito final, quando os termômetros já marcavam menos de 10C, com uma sensação térmica muito menor.
A tentativa de lembrar o Maracanazo não deu resultado. Uma imensa bandeira, com a inscrição dos anos de 1950 e 2014 (quando o Brasil novamente vai sediar o Mundial), foi exibida nas arquibancadas.
Antes de a bola rolar, o ponta Ghiggia, o autor do gol que derrubou o Brasil na final de 1950, entrou em campo para ser ovacionado. E não mostrou o mesmo entusiasmo que seus compatriotas ostentavam nos últimos dias.
"São duas equipes muito parecidas. Vamos ver o que acontece, mas espero bastante equilíbrio", disse.
Além da inferioridade técnica, os uruguaios não mostravam a mesma gana do passado -alguns jogadores foram vaiados porque desistiam das jogadas.
Fora da zona de classificação automática para o Mundial, o Uruguai recebeu com grande dose de resignação a goleada.
"O Brasil foi muito melhor nos setores onde se ganha a partida. Eles aproveitaram as poucas oportunidades e ainda se defenderam muito bem", disse Oscar Tabárez, o técnico da equipe. (PC E TG)


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