São Paulo, segunda-feira, 07 de junho de 2010

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Maradona é o centro das atenções em treino-festa

Fãs argentinos lotam o campo de Pretória

DOS ENVIADOS A PRETÓRIA

O primeiro treino aberto da seleção argentina na África do Sul transformou a calma vizinhança da Universidade de Pretória em uma típica muvuca latino-americana.
Milhares de torcedores, ansiosos por ver o ídolo Diego Maradona, gritavam hinos de guerra enquanto forçavam a segurança, instruída a barrar quem chegasse após as 15h. Até as 12h30, cerca de 2.000 argentinos que moram na África do Sul tiveram acesso ao campus.
Rodrigo Battistini, 35, empreiteiro de Córdoba que cruzou o Atlântico na madrugada de ontem e rumou insone para o treino, estava desconsolado: "E nós? Por que privilegiar os que moram na África, em detrimento dos que vieram só para ver o show dos nossos craques?".
Às 15h, porém, um comboio de vans rompeu as barreiras policiais. Levava mais mil torcedores com perucas, camisas da seleção, vuvuzelas. Outros mil ficaram de fora, segundo a polícia.
"Olê, olê, olê, Diego, Diego!" Com os 23 atletas argentinos em campo, o grito principal dos torcedores foi para o treinador. "É a mística de Diego que vai nos levar para a frente", declarou Nestor Clivati, na arquibancada.
Para o zagueiro Demichelis, essa idolatria "tira um pouco da pressão" sobre os jogadores e ainda motiva.
O segundo nome mais aclamado foi o do atacante Tevez. "Ele é sanguíneo, como são os argentinos", declarou a enfermeira Patrícia Durbino, que definiu Messi como "racional demais". (JOSÉ GERALDO COUTO, LAURA CAPRIGLIONE E PAULA CESARINO COSTA)


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