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Maradona é o centro das atenções em treino-festa
Fãs argentinos lotam
o campo de Pretória
DOS ENVIADOS A PRETÓRIA
O primeiro treino aberto
da seleção argentina na África do Sul transformou a calma vizinhança da Universidade de Pretória em uma típica muvuca latino-americana.
Milhares de torcedores,
ansiosos por ver o ídolo Diego Maradona, gritavam hinos de guerra enquanto forçavam a segurança, instruída a barrar quem chegasse
após as 15h. Até as 12h30, cerca de 2.000 argentinos que
moram na África do Sul tiveram acesso ao campus.
Rodrigo Battistini, 35, empreiteiro de Córdoba que cruzou o Atlântico na madrugada de ontem e rumou insone
para o treino, estava desconsolado: "E nós? Por que privilegiar os que moram na África, em detrimento dos que
vieram só para ver o show
dos nossos craques?".
Às 15h, porém, um comboio de vans rompeu as barreiras policiais. Levava mais
mil torcedores com perucas,
camisas da seleção, vuvuzelas. Outros mil ficaram de fora, segundo a polícia.
"Olê, olê, olê, Diego, Diego!" Com os 23 atletas argentinos em campo, o grito principal dos torcedores foi para
o treinador. "É a mística de
Diego que vai nos levar para
a frente", declarou Nestor
Clivati, na arquibancada.
Para o zagueiro Demichelis, essa idolatria "tira um
pouco da pressão" sobre os
jogadores e ainda motiva.
O segundo nome mais
aclamado foi o do atacante
Tevez. "Ele é sanguíneo, como são os argentinos", declarou a enfermeira Patrícia
Durbino, que definiu Messi
como "racional demais".
(JOSÉ GERALDO COUTO, LAURA CAPRIGLIONE E PAULA CESARINO COSTA)
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