DE SÃO PAULO

"Quando estava chorando ao final do jogo, a última coisa em que pensava era no número 1", afirmou Rafael Nadal, ao ser questionado o que a volta ao topo do ranking significava para ele.
O espanhol liderou a lista da ATP (Associação dos Tenistas Profissionais) por 46 semanas até ser desbancado pelo suíço Roger Federer em julho de 2009. Com seu retorno, Nadal evitou que Federer igualasse o recorde do americano Pete Sampras, líder do ranking por 286 semanas.
Nadal, que no começo do ano chegou a ocupar a quarta posição no ranking, não dependia apenas de si para recuperar a primeira colocação logo após Roland Garros.
Além de ser campeão, ele precisava torcer para que Federer caísse antes das semifinais do torneio. O suíço, que defendia o título em Paris, acumulava a sequência recorde de 23 semifinais seguidas em Grand Slams.
Federer, porém, caiu nas quartas de final diante de Robin Soderling, rival dele na decisão do ano passado.
Apesar de Federer, recordista de títulos de Grand Slam (16), afirmar que seu objetivo é terminar a temporada como o número um, Nadal tem um caminho bem mais fácil para isso.
O espanhol tem bem menos pontos a defender do que seus principais adversários até o final da temporada.
Nadal também foi o primeiro a garantir vaga nas Finais da ATP, torneio que reúne os oito melhores da temporada e acontece de 21 a 28 de novembro em Londres.


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