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Após Wimbledon, Serena se diz faminta para seguir na liderança
DA REPORTAGEM LOCAL
Bicampeã em Wimbledon, Serena Williams comemora hoje 52
semanas ininterruptas como líder
do ranking da WTA.
A última tenista que conseguiu
dominar o topo da lista por mais
de um ano foi a suíça Martina
Hingis, número um de maio de
2000 a outubro de 2001.
Campeã de cinco dos últimos
seis Grand Slams, Serena foi
ameaçada de perder o posto em
Wimbledon. A belga Kim Clijsters assumiria o topo do ranking
se vencesse o torneio inglês.
"Minhas concorrentes têm jogado muitos torneios e podem
pegar o meu ranking. Por isso, tenho de continuar faminta por títulos", disse Serena, que já conquistou quatro nesta temporada.
"Daqui a 20 anos, eu não quero
olhar para trás e dizer: "Sabe de
uma coisa, eu realmente poderia
ter feito melhor'", disse ela.
A derrota para a belga Justine
Henin-Hardenne nas semifinais
de Roland Garros, a única nas últimas 41 partidas de Grand Slam,
não parece ter a abalado muito.
Nem mesmo pelo fato de ter
adiado pelo menos até 2004 a tentativa do autêntico Grand Slam:
vencer os quatro mais importantes torneios no mesmo ano.
A americana conseguiu o "Serena Slam": venceu na sequência as
quatro disputas, mas o Aberto da
Austrália em ano diferente.
"Acho que vou deixar uma marca na história com o que já fiz",
disse ela. "Tenho só 21 anos, ainda
tenho alguns Grand Slams."
Se Serena já é apontada como a
grande favorita para o Aberto dos
EUA, a partir do dia 25 de agosto,
a vice-campeã de Wimbledon,
sua irmã Venus vai ter a preparação prejudicada para o último
grande torneio da temporada.
Por causa de lesão no abdômen,
ela vai ficar parada no mínimo
por duas semanas e vai desfalcar
os EUA no confronto com a Itália
pela Fed Cup, nos dias 19 e 20.
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