DA REPORTAGEM LOCAL

A Olimpíada começa hoje para o atleta que almeja igualar ou superar um dos recordes mais significativos da história do esporte.
Em Long Beach, Michael Phelps dá início a uma jornada que só será concluída no próximo dia 14. É a seletiva olímpica dos EUA.
Phelps, 19, vai cair na água pelo menos 12 vezes para provar que sua versatilidade e seu fôlego são suficientes para substituir nos livros o nome de um compatriota que brilhou nas piscinas.
Nos Jogos de Munique, em 1972, Mark Spitz ganhou sete ouros -com sete recordes mundiais- nas provas de natação. É a performance mais arrebatadora de um atleta em Olimpíadas.
Do patrocinador, Phelps receberá US$ 1 milhão se obtiver sete medalhas douradas em Atenas.
"Se ele basear seu sucesso em ganhar sete medalhas, vai voltar para casa desapontado", alertou o australiano Ian Thorpe, três ouros e uma prata em Sydney-00.
O caminho de Phelps é espinhoso. De hoje até a próxima quarta, ele disputa eliminatórias e finais de seis provas -200 m e 400 m medley, 100 m e 200 m borboleta, 200 m costas e 200 m livre. E os rivais não são fracos. Nos 200 m costas, ele encara o recordista mundial da prova, Aaron Peirsol, e o campeão olímpico Lenny Krayzelburg. Só dois vão à Grécia.
Caso tenha êxito na seletiva, Phelps deve concorrer a nove medalhas na Grécia, pois pode nadar os três revezamentos dos EUA.


Texto Anterior: Conselho de Larri ajuda a formar time
Próximo Texto: O que ver na TV
Índice