São Paulo, quinta-feira, 07 de julho de 2011 |
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Marta e amor à pátria dividem torcida alemã DO ENVIADO A FRANKFURT Um menino e uma menina subiam as escadas do Fifa Frauen-WM-Stadion, ontem, em Frankfurt. "Marta, Marta, hei, hei, hei", gritava o garoto. "Prinz! Prinz!", respondia a menina, quase irritada. Entre o amor pela Alemanha, da craque Prinz, e a admiração por Marta, há uma linha tênue que os alemães vivem cruzando. Perto do estádio que receberia Guiné Equatorial e Brasil, crianças vestiam camisa da Alemanha ou da seleção brasileira. Famílias inteiras se dividiam: pai e filha com o uniforme alemão, mãe e filho de verde e amarelo. Dentro da arena, eram quase 36 mil expectadores. Todo e qualquer lance provoca reações. Bolas que vão longe do gol, laterais, impedimentos, cartões. Tudo é celebrado, vaiado ou aplaudido. Os alemães não perdoam antijogo, faltas feias, atitudes antidesportivas. Nem mesmo Marta escapa quando erra. O estádio todo se entusiasma com uma chance de gol brasileira; depois, o suspiro é por uma oportunidade da Guiné. Entre as atletas, Marta é, de longe, a mais aplaudida. Mas a mais festejada foi a árbitra alemã Bibiana Steinhaus, que viu o estádio todo aplaudir e gritar quando seu nome foi anunciado. (LR) Texto Anterior: Antes da hora Próximo Texto: Olimpíada de Inverno: Pyeongchang, na Coreia do Sul, será sede dos Jogos-2018 Índice | Comunicar Erros |
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