DOS ENVIADOS A ATENAS

No passado, o mais premiado de todos os tempos. No presente, um veterano que tenta ampliar a coleção de medalhas na quarta Olimpíada consecutiva.
Falar da história e dos grandes feitos da ginástica artística masculina é falar da Rússia.
Um dos capítulos mais brilhantes desta trajetória ocorreu em Moscou-1980. Em casa, Aleksandr Dityatin conseguiu a performance mais arrebatadora já registrada. Ele foi oito vezes ao pódio -ganhou três de ouro, quatro de prata e uma de bronze.
O competidor da ex-União Soviética, de quebra, registrou a primeira nota 10 em provas masculinas, no salto sobre o cavalo.
O país chega a Atenas para defender o título de campeão em Sydney. A quatro anos, os russos levaram 15 medalhas para casa, sendo cinco douradas.
Para um atleta em especial, os Jogos terão um sabor diferenciado. Aleksei Nemov, 28, tenta em sua última Olimpíada estender a já longa lista de pódios no evento.
Em Atlanta-1996, ele ganhou seis medalhas. Quatro anos depois, repetiu a dose na Austrália. Agora, se conseguir mais quatro na Grécia, irá superar o recorde de 15 pódios obtido por seu compatriota Nikolai Andrianov.
Ele contribuiu para o primeiro título russo por equipes após o fim da União Soviética, em Atlanta-96 -o time feminino do país, apesar de ter Svetlana Khorkina, dona de cinco medalhas nos Jogos, ainda não venceu. (GR E RD)


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