DO ENVIADO A BUDAPESTE

Fernando Alonso não marcou ponto em Budapeste, mas foi o grande herói do dia. Ganhou nove posições na largada, passou Michael Schumacher por fora na Curva 5, fez do alemão seu retardatário. Guiou com segurança, enquanto a maioria sofria no piso molhado. Só não venceu porque quebrou.
Uma hora teria de acontecer: Alonso sustentava até ontem uma série de 18 GPs na zona de pontos. Sua última prova fora dos oito primeiros colocados havia sido justamente em Hungaroring, no ano passado.
"Essas coisas acontecem no automobilismo. Mas a corrida foi inacreditável", disse, desapontado por não ter vencido, mas aliviado por ver o rival também longe da vitória.
Na quinta-feira, Alonso havia previsto dificuldades para a Renault na Hungria, assim como na Turquia e na Itália, as duas próximas etapas do Mundial. Para os três últimos GPs, China, Japão e Brasil, dizia acreditar na força do seu time.
Com o resultado, viu sua vantagem para Schumacher cair de 11 para 10 pontos. "Estou chateado porque foi um erro da equipe. Mas nada mudou no campeonato, apenas temos uma corrida a menos pela frente. E isso soa bem", resumiu o chefe da Renault, Flavio Briatore, antes da punição a Robert Kubica e à elevação do alemão para oitavo.0 (FSX)


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