São Paulo, domingo, 07 de setembro de 2008

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Brasileiro sai em 2º e admite força de rivais

DA ENVIADA A SPA-FRANCORCHAMPS

Não foi exatamente como Felipe Massa esperava. Mas o segundo lugar no grid de largada para o GP da Bélgica, 13ª etapa do Mundial de F-1, hoje, às 9h, foi o melhor que pôde fazer.
Vice-líder do campeonato, o ferrarista larga atrás justamente do líder, o inglês Lewis Hamilton, que cravou ontem sua quinta pole no ano, a 11ª em dois anos na categoria. Heikki Kovalainen, seu companheiro de McLaren, sai em terceiro.
"Pra falar a verdade estou contente com a minha volta. Ela foi perfeita, impecável", disse Massa ontem. "Às vezes a gente faz o melhor e nem assim é suficiente pra sair na frente."
Pelo que ocorreu nas três partes da classificação, a equipe inglesa estava mais forte do que havia demonstrado nos treinos livres de anteontem.
"É difícil explicar o que aconteceu... Talvez tenha faltado um pouco de velocidade para a gente, Mas pelo que senti, nosso carro não piorou, talvez tenha sido o caso de eles [McLaren] estarem escondendo o jogo ou algo assim", afirmou o brasileiro. "Às vezes temos que colocar os pés no chão e admitir que eles estão fortes mesmo."
Já o chefe da equipe, Stefano Domenicali, preferiu deixar uma dúvida no ar. "Precisamos levar em consideração a quantidade de combustível, que em algumas pistas faz muito mais diferença do que em outras."
Alheio às dúvidas ferraristas, Hamilton, com um sorriso estampado no rosto, não escondeu a satisfação de ver a McLaren pela sexta vez no ano na pole. "Foi um grande dia e estou muito contente com as voltas que consegui fazer na classificação", disse o inglês, que está seis pontos à frente de Massa.
"O time não cometeu erros e eu não cometi erros. Depois de Valencia [onde Massa venceu da pole], sabia que tínhamos bastante trabalho a fazer para melhorar e esta pole é resultado de uma grande preparação."
Dos 40 GPs já realizados em Spa-Francorchamps, em 13 ocasiões quem largou na pole position venceu. O último a fazê-lo foi o ferrarista Kimi Raikkonen, no ano passado. Pela McLaren, a última vez que isso aconteceu na Bélgica foi em 2000, com Mika Hakkinen.
"Com este carro e o ritmo que estamos, vai ser difícil nos derrotar", declarou Hamilton.
Para ele, o único motivo de apreensão é a possibilidade de chuva na corrida, que é de 60%.
"Esta é uma pista difícil se o asfalto estiver molhado, especialmente agora, sem o controle de tração", explicou. "Aqui existem muitas linhas brancas, que ficam escorregadias."

NA TV - GP da Bélgica
Globo, ao vivo, às 9h



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