São Paulo, segunda-feira, 07 de setembro de 2009 |
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Prancheta do PVC PAULO VINICIUS COELHO - pvc@uol.com.br Seleção não é momento
SE VOCÊ é daqueles que
ouvem o chavão de que
"seleção é momento" e
balança a cabeça positivamente, esqueça. Não é. Há décadas não se faz mais seleções
como se fazia no Brasil nos
anos 50, 60, 70... Quando se
reunia um grupo para uma sequência de jogos, realizava-se
uma excursão depois de treinar dez dias e a preparação
para a Copa durava 40 dias.
Não é mais assim. Quer dizer
que você monta um time ao
longo de convocações para
dois jogos, com quatro, cinco
dias de treino, ou está frito. ADOLESCENTE Como nos conta Juca Kfouri, Dunga segue irritadiço como um adolescente na relação com a imprensa. Responde a perguntas como se fossem disparos de metralhadoras em sua cabeça. E se recusa a responder pessoalmente a quem ele próprio fez críticas -mentirosas!- publicamente. ADULTO Na montagem da equipe, é impossível discordar de Dunga hoje. Os diários argentinos diziam que há jogos que afirmam se um treinador amadureceu. Projetavam que vencer o Brasil seria prova de amadurecimento de Maradona. Foi a da maturidade de Dunga. Pelo menos, para montar a equipe. DOIS MEIAS O meia palmeirense Cleiton Xavier deu anteontem seu 11º passe para gol no Brasileiro. É o líder de assistências do campeonato e funciona em uma equipe que atua com dois meias e dois atacantes. É ótimo jogar assim, como faziam quase todos os times brasileiros durante boa parte dos anos 90. Mas nem sempre esse jeito de jogar funciona. Por exemplo: anteontem, o Palmeiras se complicou em parte do confronto contra o Barueri. Mas Cleiton Xavier apareceu de novo. Texto Anterior: Palmeiras: Muricy tenta montar o time sem Pierre Próximo Texto: Campeão, basquete sonha com Londres-12 Índice |
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