DA REPORTAGEM LOCAL

A falta de uma sequência de jogos com a mesma escalação preocupa o Palmeiras para a partida de amanhã, contra o Marília, pelo quadrangular final da Série B.
Se na segunda fase o time praticamente garantiu a classificação nos três primeiros jogos, em que teve os mesmos jogadores, desde então a equipe não entra em campo com a mesma formação.
"Infelizmente, de agora em diante a questão dos cartões será um problema", disse o técnico Jair Picerni. "Mas temos bons jogadores no banco e não vamos mudar a maneira de jogar."
Na vitória de anteontem contra o Sport, dois jogadores tomaram o terceiro cartão amarelo e estão suspensos: Élson e Adãozinho. A dupla titular de zagueiros, Daniel e Leonardo, jogará pendurada.
"É sempre ruim ter de trocar o time. O ideal seria manter, mas quem tem entrado tem dado conta do recado", declarou o volante Marcinho, um dos destaques contra o Sport, com 15 desarmes.
O meia Correa, que deve ser o substituto de Élson amanhã, diz estar preparado para a oportunidade. "No jogo contra o Brasiliense [pelo quadrangular semifinal], o Palmeiras jogou com vários desfalques, e muita gente não acreditava que a gente poderia conseguir a classificação, como aconteceu", afirmou Correa.
O jogo contra Sport, segundo os jogadores, foi chave para que o time recuperasse a auto-estima. "Era uma obrigação para a gente ganhar do Sport. Eles estavam engasgados na garganta. Se a gente perdesse de novo, iríamos ficar mal", disse Diego Souza, que não atuou, mas volta ao time amanhã.
Os jogadores palmeirenses reclamaram das condições do estádio do Marília, em que atuaram em setembro. "É um campo muito pequeno. Da outra vez em que jogamos lá, todos saíram reclamando, principalmente dos refletores", afirmou Diego Souza.
Segundo as contas dos atletas do Palmeiras, bater o adversário do interior duas vezes (são dois jogos em sequência) praticamente garante o acesso à Série A. "Duas vitórias contra o Marília e a gente está dentro. São jogos importantíssimos", disse o meia.


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