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Punição a Carlos Alberto faz MSI preparar ataque ao Corinthians
Parceria contesta suspensão e lembra que ainda gerencia futebol do clube
LUÍS FERRARI
DA REPORTAGEM LOCAL
O descontentamento entre
Corinthians e MSI teve, na noite de ontem, seu primeiro capítulo por escrito. A empresa
emitiu uma nota oficial na qual
comunica que irá contestar decisões tomadas pelo clube.
O estopim do caso foi a decisão de suspender o contrato de
trabalho do meia Carlos Alberto por 29 dias e multá-lo em
40% dos seus vencimentos.
Na prática, a medida privará
o atleta de 1,4 salário, uma vez
que, quando há suspensão do
contrato, o empregador não deve remuneração ao contratado.
O impasse fora criado por ele
ao discutir com o técnico Leão
quando o clube caiu diante do
Lanús, na Copa Sul-Americana.
As punições foram informadas na tarde de ontem, em nota
oficial do clube assinada pelo
presidente Alberto Dualib.
Antes, o jogador havia comparecido ao Parque São Jorge
para se reapresentar, mas, em
reunião com o diretor de futebol, Edvar Simões, ficou sabendo de sua suspensão.
A decisão de punir Carlos Alberto pegou a MSI de surpresa.
A empresa soube da medida
quando foi procurada para comentar o caso, no fim da tarde
de ontem. Horas mais tarde, no
site oficial do departamento de
futebol do Corinthians, que é
administrado pela parceira,
veio a confrontação por escrito.
"A MSI não concorda com as
resoluções unilaterais da diretoria do Corinthians em relação ao atleta Carlos Alberto e
irá oficialmente contestá-las,
visto que é a empresa detentora
dos direitos exclusivos de administração do departamento
de futebol do clube", afirmou a
parceira do clube paulista.
A MSI não aceita a suspensão
imposta a Carlos Alberto e avalia que sua manifestação deve
servir para lembrar o Corinthians de que ainda há o contrato de parceria em vigor. Em
razão dele, é da empresa o direito de administrar o departamento de futebol do clube.
O principal descontentamento é o fato de Kia Joorabchian não ter sido consultado
sobre a decisão. Anteriormente
o iraniano havia sido contatado
por dirigentes corintianos
quando da chegada de Magrão,
César e Amoroso, contratados
para a reta final do Brasileiro.
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