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Vicélia diz que história exalta seu trabalho
DA REPORTAGEM LOCAL
Ela é a única mulher à
frente de uma confederação
de esporte olímpico no país.
Mas Vicélia Angela Florenzano, que vê neste fim de
2008 o ocaso de sua jornada
de 17 anos à frente da Confederação Brasileira de Ginástica, diz estar convicta de que
seu maior feito foi ter tirado
a entidade do limbo e tê-la
tornado uma das mais influentes do Brasil.
"Penso que o sentimento é
o mesmo de emancipar um
filho. A gente chora, ri, reza.
Acredito que a minha reação
[ao deixar a CBG] tem sido
pelos mesmos motivos. Choro pela separação, rio pelo
dever cumprido e rezo para
que sejam muito felizes."
Vicélia afirma ter pego a
CBG numa "caixa de sapato"
e que o reconhecimento do
trabalho pode ser sentido em
quatro flancos: a) aprimoramento na organização dos
eventos nacionais; b) realização de torneios internacionais, como a Copa do Mundo
de ginástica artística e a Copa Quatro Continentes de ginástica rítmica; c) resultados
de peso; e d) implantação de
projetos, desde o centro de
excelência até os 18 pólos patrocinados pela Caixa hoje.
Após ter ficado, por duas
vezes, muito perto da sonho
da medalha olímpica, Vicélia
diz que seguirá no esporte.
"São 38 anos destinados à ginástica. Se me afastasse, decretaria minha infelicidade."
E se mantém fiel à linha
que adotou na CBG. "Não
basta saber o que precisa ser
feito, é preciso ter condições... Se as condições ideais
de alto rendimento só forem
disponibilizadas em um local, é para lá que o ginasta deve ir."
(CCP E MB)
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