São Paulo, domingo, 07 de dezembro de 2008

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Vicélia diz que história exalta seu trabalho

DA REPORTAGEM LOCAL

Ela é a única mulher à frente de uma confederação de esporte olímpico no país.
Mas Vicélia Angela Florenzano, que vê neste fim de 2008 o ocaso de sua jornada de 17 anos à frente da Confederação Brasileira de Ginástica, diz estar convicta de que seu maior feito foi ter tirado a entidade do limbo e tê-la tornado uma das mais influentes do Brasil.
"Penso que o sentimento é o mesmo de emancipar um filho. A gente chora, ri, reza. Acredito que a minha reação [ao deixar a CBG] tem sido pelos mesmos motivos. Choro pela separação, rio pelo dever cumprido e rezo para que sejam muito felizes."
Vicélia afirma ter pego a CBG numa "caixa de sapato" e que o reconhecimento do trabalho pode ser sentido em quatro flancos: a) aprimoramento na organização dos eventos nacionais; b) realização de torneios internacionais, como a Copa do Mundo de ginástica artística e a Copa Quatro Continentes de ginástica rítmica; c) resultados de peso; e d) implantação de projetos, desde o centro de excelência até os 18 pólos patrocinados pela Caixa hoje.
Após ter ficado, por duas vezes, muito perto da sonho da medalha olímpica, Vicélia diz que seguirá no esporte. "São 38 anos destinados à ginástica. Se me afastasse, decretaria minha infelicidade."
E se mantém fiel à linha que adotou na CBG. "Não basta saber o que precisa ser feito, é preciso ter condições... Se as condições ideais de alto rendimento só forem disponibilizadas em um local, é para lá que o ginasta deve ir." (CCP E MB)


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