DO PAINEL FC

A MSI vetou o atacante Rafael Silva no Grêmio para negociá-lo com a Geórgia, terra do milionário Badri Patarkatsishvili.
A afirmação é de Wagner Ribeiro, procurador do jogador. "Não queremos ver o Rafael na Geórgia, ele também não quer. Já estava tudo certo com o Grêmio", disse o empresário do atleta.
Ele não soube afirmar o clube em que a parceira corintiana quer colocar seu cliente. O time do Parque São Jorge assinou, no ano passado, um convênio com o Dínamo Tibilisi, de Patarkatsishvili, amigo de Kia Joorabchian.
Recentemente, o presidente corintiano, Alberto Dualib, revelou que Patarkatsishvili é um dos investidores da MSI. Ao saber que a parceira não gostou da revelação feita por ele, voltou atrás.
O magnata da Geórgia é acusado de vários crimes em seu país e já fez negócios com Kia. Em sua primeira versão, Dualib disse ter sido apresentado a ele pelo iraniano. Chegou a ir ao palácio do milionário, quando ainda discutia a assinatura do contrato.
Até agora, o convênio com o Dínamo não saiu do papel. Pela declaração de Ribeiro, Rafael, que veio do Guarani, em 2004, inauguraria o intercâmbio.
Ao ver fracassar o empréstimo para o Grêmio, o atacante está encostado no Parque São Jorge. Ele não faz parte dos planos de Tite. Nem da MSI, que procura um jogador consagrado para a posição.
Rafael espera a chegada de seu empresário ao Brasil, amanhã, para tentar solucionar o impasse.
Aos conselheiros do clube, a diretoria dissera que o negócio com o Grêmio foi desfeito por Nesi Curi, vice que cuida das categorias amadoras do Corinthians. Por essa versão, Curi não gostou do fato de Paulo Angioni, diretor de futebol, ter negociado o empréstimo, sem sua autorização.
Dualib não atendeu aos telefonemas da Folha ontem. A assessoria de imprensa da MSI também não respondeu aos e-mails enviados sobre o assunto.
A ligação de Kia com o dono do Dínamo consta de um relatório, entregue pelo deputado estadual Romeu Tuma Júnior ao Ministério Público de São Paulo.
Hoje, termina a validade do visto de negócios de Kia no Brasil, pelos cálculos da Polícia Federal.


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