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Privados têm
pouco esporte
olímpico
DA REPORTAGEM LOCAL
DO PAINEL FC
Duas arenas erguidas em
Jacarepaguá para o Pan ficaram em mãos privadas. E
nem por isso conseguiram
utilizar todo seu potencial
para fomentar o esporte.
Em agosto de 2007, o estádio João Havelange, o Engenhão, foi para as mãos do Botafogo, único a apresentar
proposta na licitação aberta
para o uso do local. A arena
custou R$ 380 milhões.
Desde então, o clube manda seus jogos na instalação
que administrará por 20
anos. A pista de atletismo,
palco das provas do Pan, no
entanto, ficou às moscas.
Nesse ano, Miguel Ângelo
da Luz, nomeado coordenador de esportes olímpicos do
clube, decidiu investir no estádio. O dirigente deve atrair
o Troféu Brasil de Atletismo
para o Engenhão. Sonha
também em fazer escolas da
modalidade no local.
A Arena Multiuso, que recebeu o basquete e a ginástica artística no Pan e custou
R$ 129 milhões, será administrada pela GL Events até
2016. Desde setembro de
2007, quando foi feita a concessão, sua agenda esteve
bem mais repleta de shows
do que de esportes.
O local abrigou treinos da
seleção feminina de basquete e de equipes que disputaram o Mundial de futsal, em
2008. Antes da concessão,
recebeu o Mundial de judô.
Segundo a administração
do local, houve certa estagnação na procura por espaços indoor que abriguem
eventos esportivos no Rio.
Segundo o site da arena,
foram realizados 18 shows no
local, com atrações como
Bob Dylan, Roberto Carlos e
o infanto-juvenil RBD.
Maior investidor do Pan, o
Governo Federal é responsável pela manutenção do
Complexo de Deodoro.
Segundo o Ministério do
Esporte, desde o fim dos Jogos do Rio, foram realizadas
52 competições no local, com
disputas de pentatlo moderno, tiro, hipismo, hóquei sobre grama, entre outras.
A pasta diz que há também
projetos de inclusão social e
atividades físicas para a população do entorno.(ML E RP)
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