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doce retorno
Robinho volta a ser Robinho na reestreia no Brasil
De letra, astro santista define o triunfo diante do São Paulo
Com pedaladas e tabelas com Neymar, além do gol, atacante repete arranque vitorioso de outros astros repatriados recentemente
Fernando Donasci/Folha Imagem
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Robinho, durante o clássico em que fez o gol da vitória do Santos
MARTÍN FERNANDEZ
RODRIGO MATTOS
DA REPORTAGEM LOCAL
Por mais uma vez, a repatriação de uma estrela no futebol
brasileiro desequilibra o cenário. Ao reestrear pelo Santos, o
atacante Robinho encantou e
foi decisivo ao marcar o belo gol
da vitória sobre o São Paulo.
Repetiu trajetória de Ronaldo, que marcou em seu primeiro clássico pelo Corinthians.
Ou Adriano, que também anotou ao voltar ao Flamengo.
Ao se juntar a companheiros
novos e habilidosos, Robinho,
mesmo fora de forma, reviveu
seu futebol apresentado no
Santos até 2005, com pedaladas, tabela e gol. Elementos
perdidos em sua temporada europeia de quatro anos por Real
Madrid e Manchester City. Mas
o atacante aponta diferenças
em seu atual estilo.
"Estou mais forte e viso mais
o gol", explicou o jogador, que
comentou as diferenças de assédio do continente europeu e
do território brasileiro. "Fico
feliz de todo mundo querer falar comigo. Às vezes, pode pegar um microfone em mim.
Mas estou me readaptando ao
Brasil, onde comecei a jogar."
Assim como os colegas de seleção da Copa de 2006, Adriano
e Ronaldo, Robinho ensaia
também levar sua equipe para
um título no retorno. O rubro-negro ganhou o Brasileiro, e o
alvinegro, a Copa do Brasil e o
Campeonato Paulista.
A vitória santista confirmou
a equipe na liderança do Paulista-10, com 16 pontos. É verdade
que, até agora, o astro da seleção é só o toque final do bom futebol santista nesta temporada.
Ofuscado nas câmeras pela
nova estrela da companhia,
Neymar é o artilheiro do campeonato, com sete gols em sete
partidas. E Paulo Henrique
Ganso tem conduzido a equipe.
Até Robinho admitiu que o
time atual tem similaridades
com aquele campeão brasileiro
em 2002, com ele como ídolo.
Equipe que terá a estrela por
seis meses. Tempo para buscar
a redenção em casa e garantir
títulos e espaço na seleção.
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