DA REPORTAGEM LOCAL

O técnico está ameaçado e ele não tem com o que se defender. Essa é a situação vivida por Antônio Lopes no México, onde o time enfrenta amanhã o Tigres, pela Libertadores. Após a desgastante viagem de 15 horas, os corintianos desembarcaram ontem de madrugada em Monterrey.
Na bagagem, faltaram zagueiros. Da posição mesmo, o único é Betão, que está sem companheiro para o decisivo confronto de amanhã. Marinho e Wescley, contundidos, nem viajaram com a delegação. Marcus Vinícius, o outro inscrito, torceu o tornozelo contra o Marília e tem pouca chance de estar em campo.
"Eu não sei com quem vou jogar. Vou torcer para a recuperação do Marcus", disse Betão.
Setor mais criticado do time, a defesa corintiana tem causado calafrios nos cartolas da parceria corintiana. Eles tentam, desesperadamente, contratar um zagueiro para a disputa da Libertadores.
O mais próximo do clube é Rodrigo, do Dínamo de Kiev, da Ucrânia. O presidente corintiano, Alberto Dualib, já declarou que, com a defesa atual, é impossível vencer o torneio continental.
Sem opções, Antônio Lopes quebra a cabeça para tentar ajeitar a defesa no jogo considerado o mais difícil da fase de grupos.
Caso Marcus Vinícius seja vetado, Wendel deve jogar ao lado de Betão. O volante já atuou nessa posição, sem muito êxito, no ano passado. Com os dois em campo, é possível também que Lopes utilize a equipe no 3-5-2.


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