São Paulo, sábado, 08 de março de 2008

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São Paulo reencontra velho rival

Após hiato de 2 anos, equipe enfrenta novamente a Portuguesa, contra quem já fez final glamourosa

Presente na final estadual de 1975 contra a Lusa, Muricy Ramalho, sem seis atletas em condição de atuar hoje, lamenta maratona de jogos


DA REPORTAGEM LOCAL

Há dois anos sem se enfrentarem pelo Campeonato Paulista, São Paulo e Portuguesa tentarão hoje, às 18h10, em Ribeirão Preto, resgatar um pouco do charme que o jogo já teve em outras temporadas.
Por conta da campanha ruim da Portuguesa no torneio de 2006, os times deixaram duelar e, conseqüentemente, o apelo pela partida diminuiu.
Mas houve um tempo em que as duas equipes chegaram a viver confrontos glamourosos no Estadual. Como na decisão de 1975, quando o time do Morumbi sagrou-se campeão após vencer nos pênaltis. Dez anos depois, eles voltaram a se encontrar na decisão estadual, vencida pelos são-paulinos.
"Era um grande time, que tinha o Enéas, o Dicá. Mas se apagou nos últimos anos por ter caído [de divisão], e isso a gente lamenta muito", recorda-se o hoje técnico Muricy Ramalho, meia do São Paulo nos anos 70. Ele foi expulso naquele jogo por ter feito falta dura em Dicá.
Hoje, o treinador vê que o rival padece da ausência do atacante Diogo, que fraturou o pé direito na estréia no Paulista.
Desfalques, aliás, Muricy também vê em seu time. Além de Richarlyson, suspenso por ter recebido cartão vermelho contra o Noroeste, o treinador não poderá contar com Éder e Éder Luis, que não foram inscritos na competição.
O atacante Dagoberto também segue tratando uma contratura muscular, enquanto o volante Fábio Santos cuida de um estiramento na coxa esquerda. O zagueiro Alex, que sofreu uma lesão no ligamento do tornozelo direito e por isso será submetido a uma intervenção cirúrgica na próxima quinta-feira, também está fora.
Em compensação, Muricy terá à disposição novamente Carlos Alberto. O meia havia sofrido um corte no pé direito, mas está relacionado para o jogo desta noite no interior.
As dificuldades com um elenco enxuto obrigam o treinador a só definir a equipe após conversa com a comissão técnica, pois tem medo de perder mais atletas para os próximos jogos.
"A gente não treina mais. Só recupera jogador, dorme e joga de novo", reclama Muricy.
"Temos que ter calma e conversar com todo mundo, médicos, preparadores físicos, fisiologistas, para sentir até onde posso ir com os jogadores. Estamos apertando-os nos jogos e não temos muitas opções", complementou o são-paulino.


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