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memória
Antecessoras tiveram apoio masculino
DA ENVIADA AO RIO
Antes de Patrícia Amorim chegar à presidência
do Flamengo, a maioria
das mulheres utilizou o
suporte de homens para
ascender ao cargo máximo
de clubes de futebol.
Em 1991, Marlene Matheus foi eleita presidente
do Corinthians. Seu marido, o folclórico ex-presidente Vicente Matheus,
morto em 1997, não podia
se reeleger e indicou a mulher para substituí-lo.
Marlene dirigiu o time
alvinegro até 1993 e, mesmo com a morte de Matheus, continuou atuando
na política corintiana.
Foi opositora do ex-presidente Alberto Dualib até
2007. Naquele ano, apoiou
a candidatura à presidência do atual mandatário do
time, Andres Sanchez.
Seis anos antes de Marlene, Sirlei Dalla Lana se
tornou a primeira mulher
a comandar um clube profissional no país. Em 1985,
foi eleita presidente do Inter de Santa Maria (RS).
Nenhuma mulher que
abraçou a cartolagem no
futebol, porém, supera Rosilene Gomes em longevidade. Ela preside a Federação Paraibana de Futebol desde 1990. Seu marido, Juraci, também ocupou o mesmo cargo por
seis anos, nos anos 80.
Fora do Brasil, a influência masculina também foi decisiva para a ascensão feminina no futebol. Rosella Sensi, 38, dirige a Roma (ITA) desde
2008. Chegou ao cargo
após a morte de seu pai,
Franco, então presidente.
Em 1991, Flora Viola,
morta em novembro, também se tornou presidente
do clube italiano após a
morte do marido, Dino.
Já Francesca Menarini,
46, é presidente do Bologna há um ano e meio. Sua
ascensão se deve ao pai, o
empresário Renzo Menarini, que assumiu o controle financeiro do clube.
Desde 2006, Gisela Oeri,
54, preside o suíço Basel.
Uma das mulheres mais
ricas do país, ela também é
a mecenas do time.
(MB)
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