São Paulo, segunda-feira, 08 de março de 2010

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memória

Antecessoras tiveram apoio masculino

DA ENVIADA AO RIO

Antes de Patrícia Amorim chegar à presidência do Flamengo, a maioria das mulheres utilizou o suporte de homens para ascender ao cargo máximo de clubes de futebol.
Em 1991, Marlene Matheus foi eleita presidente do Corinthians. Seu marido, o folclórico ex-presidente Vicente Matheus, morto em 1997, não podia se reeleger e indicou a mulher para substituí-lo.
Marlene dirigiu o time alvinegro até 1993 e, mesmo com a morte de Matheus, continuou atuando na política corintiana.
Foi opositora do ex-presidente Alberto Dualib até 2007. Naquele ano, apoiou a candidatura à presidência do atual mandatário do time, Andres Sanchez.
Seis anos antes de Marlene, Sirlei Dalla Lana se tornou a primeira mulher a comandar um clube profissional no país. Em 1985, foi eleita presidente do Inter de Santa Maria (RS).
Nenhuma mulher que abraçou a cartolagem no futebol, porém, supera Rosilene Gomes em longevidade. Ela preside a Federação Paraibana de Futebol desde 1990. Seu marido, Juraci, também ocupou o mesmo cargo por seis anos, nos anos 80.
Fora do Brasil, a influência masculina também foi decisiva para a ascensão feminina no futebol. Rosella Sensi, 38, dirige a Roma (ITA) desde 2008. Chegou ao cargo após a morte de seu pai, Franco, então presidente.
Em 1991, Flora Viola, morta em novembro, também se tornou presidente do clube italiano após a morte do marido, Dino.
Já Francesca Menarini, 46, é presidente do Bologna há um ano e meio. Sua ascensão se deve ao pai, o empresário Renzo Menarini, que assumiu o controle financeiro do clube.
Desde 2006, Gisela Oeri, 54, preside o suíço Basel. Uma das mulheres mais ricas do país, ela também é a mecenas do time. (MB)


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