São Paulo, quarta-feira, 08 de abril de 2009

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McLaren enfrenta outro tapetão, com risco de eliminação

Entidade que controla a F-1, no entanto, diz isentar Lewis Hamilton, o atual campeão, que não teria culpa por mentira

Escuderia terá de se explicar no dia 29 sobre o episódio envolvendo britânico e Jarno Trulli, na abertura da temporada, na Austrália

DA REPORTAGEM LOCAL

A McLaren terá de se explicar ao Conselho Mundial da FIA, pela terceira vez em dois anos, por conta do episódio que custou a Lewis Hamilton a exclusão do GP da Austrália.
O caso já provocou baixa em suas fileiras: o diretor esportivo da escuderia, Dave Ryan, que já trabalhava na McLaren havia 35 anos, foi demitido ontem. E a McLaren corre ainda o risco de ser suspensa da competição.
A FIA divulgou ontem, por meio de comunicado oficial, que a equipe é acusada de haver infringido cinco pontos do Código Esportivo Internacional.
Uma reunião extraordinária do conselho foi marcada para o próximo dia 29, em Paris. É a quarta-feira posterior à etapa do Bahrein do Mundial de F-1.
A confusão envolvendo Hamilton e Jarno Trulli na etapa de abertura do Mundial ocorreu após o safety car entrar na pista e Trulli ir para a grama após perder controle do carro.
Hamilton o ultrapassou e consultou sua equipe, via rádio, para saber se tinha de devolver a posição -o que, segundo as regras, não precisava ocorrer.
Porém, enquanto a equipe consultava a direção de prova, o britânico diminuiu a velocidade e devolveu o lugar a Trulli.
Hamilton disse aos comissários que o piloto da Toyota o ultrapassara, o que provocou punição a Trulli. Mas declarações posteriores fizeram com que a FIA consultasse gravações do rádio entre ele e a McLaren e invertessem a pena, pois Hamilton e Ryan haviam mentido.
A entidade que rege a F-1, contudo, não fez acusações a Hamilton e deixou claro que crê na inocência do britânico.
Além de demitir Ryan, que inicialmente havia sofrido apenas uma suspensão, a McLaren informou que iria ""cooperar totalmente com todos os procedimentos do conselho".
No mesmo comunicado, o time acrescentou que recebia de forma positiva ""a oportunidade de trabalhar com a FIA em busca do que é melhor para a F-1".
Em 2007, a McLaren foi punida em US$ 100 milhões e perdeu os pontos do Mundial de Construtores por ter tido acesso a dados da Ferrari. Foi outra violação do artigo 151c do Código Esportivo Internacional.


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