do enviado a Barcelona

No caminhão da McLaren, Heidi Wichlinski assistiu ao final do GP da Espanha com os olhos cheios d'água. Assim que David Coulthard abriu a última volta, ela correu para a frente dos boxes e comemorou o resultado abraçada a Ron Dennis, chefe do time.
Noiva do piloto escocês, ela o acompanhava na última terça-feira, quando o Learjet em que viajavam caiu em Lyon, na França. Piloto e co-piloto do jatinho morreram na hora. Os dois, mais o preparador físico de Coulthard, escaparam ilesos do acidente.
Por ter decidido correr em Barcelona e conquistado o segundo lugar na prova, Coulthard deixou ontem o autódromo como o grande herói do final de semana.
"Minhas pernas ainda estão um pouco machucadas e agora doem um pouco, o que dá para entender, depois de uma corrida difícil. Mas agora vou descansar. Não vou testar nesta semana."
O sucesso do escocês foi um motivo a mais para a festa da McLaren, que tinha razões para comemorar. Depois de um início de ano capenga, vendo três vitórias seguidas de Michael Schumacher, a McLaren reagiu. Na Inglaterra, Coulthard venceu, com Hakkinen em segundo. Ontem, só inverteram as posições.
Agora, o campeonato ganhou certo equilíbrio. Schumacher hoje tem 14 pontos a mais que Hakkinen, o vice-líder. Quando chegaram a Silverstone, há duas semanas, a diferença entre os dois era de 24 pontos. (FSx)

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