São Paulo, sexta-feira, 08 de maio de 2009

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Entidade não dá verba, mas faz concessão

DA REPORTAGEM LOCAL

Com um faturamento de mais de R$ 100 milhões por ano, a CBF não faz repasses de verbas aos clubes nem tem ajudado com despesas. Em compensação, abriu mão de desconto de 5% sobre a bilheteria, a que teria direito.
Anteriormente, a confederação pagava parte das despesas com passagens e arbitragens das séries B e C. A ajuda foi cortada.
Ricardo Teixeira, o presidente da entidade, diz que irá estudar nos próximos orçamentos da CBF a possibilidade de ajudar os clubes da Série C e os da recém-criada Série D.
A CBF até assumiu a gestão da Série B, após crise entre o Vasco e a FBA (Futebol Brasil Associados). Mas apenas fará a administração da competição, sem injetar dinheiro.
Em relação à Série A, a CBF tem o costume de fazer empréstimos a grandes clubes, como Flamengo e Corinthians. Mas, em alguns casos, deixa de fazer o repasse de salários de jogadores que servem à seleção brasileira, como é sua obrigação -o São Paulo já protestou contra isso.
A confederação, no entanto, abre mão do desconto sobre a renda a que teria direito. No ano passado, por exemplo, isso representaria em torno de R$ 7,9 milhões, consideradas as séries A, B e C, além da Copa do Brasil.
As federações estaduais cobram essa parte da bilheteria -algumas taxam percentuais acima dos 5% previstos inicialmente.
Além disso, os clubes também sofrem com descontos de sindicatos, INSS e aluguel, entre outros, em sua renda.0 (RM)


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