DO ENVIADO A SUWON

Alguns dos principais jogadores franceses mostraram ontem que perderam ainda mais o respeito pela seleção brasileira.
"Contra o Brasil, nós tínhamos mais a perder do que a ganhar", disse o meia-atacante Djorkaeff, um dos remanescentes da Copa do Mundo de 98, quando a França bateu o Brasil por 3 a 0 na final.
O zagueiro Leboeuf disse que é um prazer vencer o time brasileiro. "Sempre é uma satisfação especial ganhar do Brasil", disse o jogador, que também foi campeão no último Mundial.
Segundo Leboeuf, o gol de cabeça de Desailly marcado no começo do segundo tempo "provavelmente matou o Brasil".
Mesmo o técnico Roger Lemerre, o mais polido nas declarações, falou da grande superioridade de seu time -com o que Leão discorda. "Fizemos uma grande segunda etapa e podíamos ter ampliado o placar", disse Lemerre.
A chamada "final antecipada" da Copa das Confederações, o confronto mais aguardado pelos organizadores do torneio, teve um público decepcionante.
A organização anunciou a presença de 34.527 pessoas no estádio da Copa do Mundo, com capacidade para 43.188 lugares.
Com a vitória de ontem, a França ampliou a sua vantagem sobre o Brasil no ranking de seleções da Fifa. Agora, tem 14 pontos a mais - são 811 pontos dos franceses, contra 797 dos brasileiros. A diferença deve aumentar se a França bater o Japão na final. (FV)