DA ENVIADA A ISTAMBUL

Era pouco mais de 10h20 na Turquia quando os pilotos começaram a se encaminhar ao motorhome da Toyota ontem.
Sentados ao redor de uma grande mesa, estavam acompanhados pelos chefes das equipes que integram a Fota, a Associação das Equipes de F-1.
Só estavam ausentes Nico Rosberg e Kazuki Nakajima, da Williams, e Adrian Sutil e Giancarlo Fisichella, da Force India, cujos times já asseguraram a permanência incondicional na categoria em 2010.
Durante os 30 minutos de reunião, a pauta foi o futuro da categoria e, consequentemente, o de suas carreiras. O pedido de realizar o encontro partiu dos próprios pilotos, no GP de Mônaco, há duas semanas.
O motivo da preocupação é a disputa entre os times e a FIA sobre o regulamento do ano que vem. As escuderias se inscreveram no campeonato com a condição de que a entidade que comanda o esporte reveja alguns pontos, como o teto orçamentário de R$ 129 milhões.
Insatisfeitas, ameaçam abandonar a categoria e estudam criar um campeonato paralelo, ideia que tem apoio dos pilotos.
"Nós, que somos os melhores pilotos do mundo, queremos correr na melhor categoria do mundo e com as melhores equipes do mundo. E parece que não é isso que vai acontecer. E, se for isso mesmo, a gente perderá o interesse pela F-1, porque ela ficará parecida com uma GP2", disse Felipe Massa.
Diretor da GPDA, a associação dos pilotos da categoria, o australiano Mark Webber disse que o resultado da reunião foi o apoio deles à posição dos times na disputa com Max Mosley, presidente da FIA.
"Todos os pilotos da Fota ficarão com os times da Fota no futuro", disse, deixando claro que o dirigente está cada vez mais isolado na queda de braço. "Esperamos que eles encontrem uma solução para termos um belo campeonato em 2010. Estamos confiantes." (TC)


Texto Anterior: Entrevista: Com quebra, Barrichello vive pior momento
Próximo Texto: Satisfeito: Massa perde hegemonia na Turquia, mas comemora pontos
Índice