São Paulo, quinta-feira, 08 de julho de 2004

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FUTEBOL

Corinthians consegue primeira vitória sob comando do técnico gaúcho e acaba com série de sete jogos sem triunfo

Tite vê fim de jejuns e sai da zona de risco

DA REPORTAGEM LOCAL

Numa noite em que quebrou uma série de jejuns, o Corinthians bateu o Coritiba por 2 a 1, de virada, e saiu da zona de rebaixamento do Campeonato Brasileiro.
O alívio dos corintianos pôde ser sentido após o gol da vitória, marcado por Gil no segundo tempo. Em campo, a comemoração lembrou a de um gol em decisão. No banco de reservas, o técnico Tite vibrou com um berro.
O time paulista terminara a primeira etapa perdendo por 1 a 0 e caminhando para a lanterna. Agora o time pulou da 22ª para a 20ª posição da competição.
Foi a primeira vitória da equipe com Tite, que até então acumulava três empates e duas derrotas.
Os corintianos interromperam uma seqüência de sete jogos sem vencer -seis pelo Nacional e um pela Copa do Brasil. O último triunfo havia acontecido em 16 de maio, contra o Guarani. A equipe paulista também não tinha vencido fora de casa no Brasileiro.
Numa reprise do que ocorrera na derrota contra o Santos, o Corinthians estava melhor ao levar o gol -em todos os jogos com Tite o clube do Parque São Jorge viu o adversário marcar primeiro.
O atacante Alemão balançou a rede de Fábio Costa logo aos 13min da primeira etapa. Ele chutou de fora da área e acertou o ângulo direito do goleiro.
Foi a primeira chance dos paranaenses. Em oito minutos, os corintianos já haviam desperdiçado três oportunidades.
Só nesse começo, os visitantes amaçaram mais do que os donos da casa em toda a primeira etapa. Além do gol, o Coritiba só fez mais um arremate antes do intervalo. O desempenho ofensivo corintiano na primeira etapa foi bem maior: nove arremates, segundo o Datafolha. Porém apenas duas delas foram certas.
Fábio Baiano e Gil articularam as principais jogadas da equipe. O meia terminou a primeira etapa como o mais acionado (24 bolas).
Desde que fez o gol, o Coritiba se preocupou mais em se defender. E apelou às faltas. Foram dez cometidas contra seis recebidas nos primeiros 45 minutos.
A estratégia do Coritiba de se defender só foi desmontada na etapa final. Foi a vez de os paranaenses sofrerem o gol no momento em que mais atacavam.
Antes de ceder o empate, o time do técnico Antônio Lopes já tinha criado três oportunidades, mais do que no primeiro tempo.
Mas o Corinthians só precisou de uma chance na etapa final para marcar. Aos 7min, Rogério acertou um voleio, após cruzamento, e fez o seu quarto gol no Nacional.
Foi o seu segundo tento seguido. Ele marcara um, no rebote de um pênalti que desperdiçara, na derrota de 3 a 2 para o Santos.
Três minutos depois, Gil foi lançado pela esquerda e chutou cruzado para desempatar.
Em seguida, Tite mudou a maneira de jogar. Trocou o 3-5-2 pelo 4-4-2. Colocou o volante Wendel no lugar do lateral-esquerdo Zé Carlos, Rogério na lateral direita e o zagueiro Betão na esquerda.
A alteração coincidiu com o avanço do Coritiba. O final foi dramático para os corintianos, com os rivais desperdiçando seguidas oportunidades.


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