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Uruguai, no jogo do bronze, fica de olho em Forlán
DOS ENVIADOS À CIDADE DO CABO
Diego Forlán ainda sonha.
O título não é mais possível para o atacante uruguaio,
31, vencedor duas vezes do
prêmio de maior artilheiro da
Europa (2006 e 2008). Mas o
jogador do Atlético de Madri
ainda luta pela artilharia da
Copa do Mundo sul-africana.
Além dessa possibilidade,
se balançar as redes ao menos uma vez no sábado,
quando o Uruguai disputa o
terceiro lugar no Mundial,
ele se tornará o maior goleador da história da Celeste.
Com os quatro gols que
anotou neste Mundial, Forlán soma 28 em 68 jogos oficiais pela seleção uruguaia.
Esse número, por enquanto, o deixa empatado com
Ángel Romano, que defendeu o time nacional uruguaio
de 1911 a 1927 -foi campeão
olímpico em 1924 e venceu
cinco vezes a Copa América.
Forlán caminha também
para se tornar o jogador que
mais vestiu a camisa da Celeste. Se entrar em campo no
sábado, no estádio Nelson
Mandela Bay, em Port Elizabeth, terá 69 aparições, mesma marca de Romano e de
Alvaro Recoba, que defendeu a seleção até 2007.
Só ficará atrás, então, de
Enzo Francescoli (73), Fabian Carini (74) e Rodolfo Rodríguez (78). E deverá superá-los em breve, com a Copa
América da Argentina, em
2011, e as eliminatórias para
a Copa do Brasil-2014.
Forlán foi substituído por
Sebastián Fernández quando faltavam seis minutos para acabar o jogo contra a Holanda, por dores musculares
na região do quadril.
"Não pedi para sair", disse
o camisa 10. "Mas a verdade
é que eu também já não estava fazendo nada. Não conseguia chutar com a direita."
Forlán é a grande esperança do Uruguai para terminar
a Copa em terceiro, posição
que o país jamais ocupou:
tem dois títulos e dois quartos lugares.
(MF E PC)
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