São Paulo, quinta-feira, 08 de julho de 2010

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Uruguai, no jogo do bronze, fica de olho em Forlán

DOS ENVIADOS À CIDADE DO CABO

Diego Forlán ainda sonha.
O título não é mais possível para o atacante uruguaio, 31, vencedor duas vezes do prêmio de maior artilheiro da Europa (2006 e 2008). Mas o jogador do Atlético de Madri ainda luta pela artilharia da Copa do Mundo sul-africana.
Além dessa possibilidade, se balançar as redes ao menos uma vez no sábado, quando o Uruguai disputa o terceiro lugar no Mundial, ele se tornará o maior goleador da história da Celeste.
Com os quatro gols que anotou neste Mundial, Forlán soma 28 em 68 jogos oficiais pela seleção uruguaia.
Esse número, por enquanto, o deixa empatado com Ángel Romano, que defendeu o time nacional uruguaio de 1911 a 1927 -foi campeão olímpico em 1924 e venceu cinco vezes a Copa América.
Forlán caminha também para se tornar o jogador que mais vestiu a camisa da Celeste. Se entrar em campo no sábado, no estádio Nelson Mandela Bay, em Port Elizabeth, terá 69 aparições, mesma marca de Romano e de Alvaro Recoba, que defendeu a seleção até 2007.
Só ficará atrás, então, de Enzo Francescoli (73), Fabian Carini (74) e Rodolfo Rodríguez (78). E deverá superá-los em breve, com a Copa América da Argentina, em 2011, e as eliminatórias para a Copa do Brasil-2014.
Forlán foi substituído por Sebastián Fernández quando faltavam seis minutos para acabar o jogo contra a Holanda, por dores musculares na região do quadril.
"Não pedi para sair", disse o camisa 10. "Mas a verdade é que eu também já não estava fazendo nada. Não conseguia chutar com a direita."
Forlán é a grande esperança do Uruguai para terminar a Copa em terceiro, posição que o país jamais ocupou: tem dois títulos e dois quartos lugares. (MF E PC)


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