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VÔLEI
Campeonato começa a ser disputado hoje por oito equipes; novidade é a inclusão de Suzano, Tietê e Limeira
Prefeituras fazem Paulista feminino reviver crescimento
MARIANA LAJOLO
DA REPORTAGEM LOCAL
Graças a parcerias entre clubes e
prefeituras, o Paulista feminino
voltou a crescer. Neste ano, o
campeonato, que em 2001 contou
com apenas seis participantes, terá três novas equipes -no total,
serão oito times por causa da desistência de Santo André.
A última vez que a competição
contou com oito equipes foi na
edição disputada em 1998.
Limeira, Tietê e Suzano entram
no Paulista com times modestos,
montados com base de jogadoras
juvenis e pouco investimento. E
com o objetivo de tentar ficar entre os seis primeiros que avançam
à segunda fase da competição.
"Nosso projeto era jogar a primeira divisão. O convite da federação paulista para a divisão especial nos pegou de surpresa. Agora
tivemos de fazer uns ajustes como
contratar três jogadoras mais experientes e aumentar a carga de
treinamentos", contou Rodrigo
Massaro, técnico de Limeira (150
km a noroeste de São Paulo).
O jovem time do interior tem
média de idade de 21 anos. O pagamento da maioria das atletas é
feito com bolsas de estudos. Algumas, naturais de outros Estados,
moram em república mantida pelo clube e recebem ajuda de custo.
O investimento total na equipe é
de cerca de R$ 15 mil por mês.
Mesma quantia será gasta pelo
Suzano (38 km a leste de São Paulo) para colocar seu time feminino na elite paulista. Tradicional
no vôlei masculino do Estado, o
clube estréia com o objetivo de revelar novos talentos.
A equipe, diferentemente de Limeira, que conta só com duas
atletas da cidade, é formada por
jogadoras oriundas de suas categorias de base. Como sua adversária do interior, tem a prefeitura
como sua principal parceira.
Tietê (159 km a noroeste de São
Paulo) voltará à elite do Estado
após quatro anos. Em 1997, a cidade, que já chegou a ter uma
equipe de ponta que contava com
jogadoras como a atacante Virna,
fez sua última participação na Superliga -ficou em último lugar.
Os favoritos ao título continuam sendo BCN/Osasco e MRV,
que, após uma passagem pela
campineira Ponte Preta em 2001,
volta a jogar por São Bernardo.
O time de Osasco fez a principal
contratação da temporada, a levantadora Fernanda Venturini,
que só se reapresentará ao clube
em 1º de setembro. O salário da
jogadora seria cerca de três vezes
o investimento mensal de Limeira
e Suzano em suas equipes.
Neste início de temporada, o
Osasco não terá a meio Valeskinha, a líbero Arlene e a ponta Paula, todas na seleção. A atacante Jaqueline ainda se recupera de problemas na circulação da mão.
Já o mineiro MRV terá suas
principais atletas. Elisângela, Érika e Fofão fazem parte do grupo
que está fora da seleção por problemas de relacionamento com o
técnico Marco Aurélio Motta.
Em um grupo intermediário,
estão o tradicional Pinheiros, que
perdeu patrocínio da Blue Life, e o
União/São Caetano, que decidiu o
título do ano passado contra o
BCN. Completa o torneio o Tênis
Clube de São José dos Campos.
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