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Brasil sonha com 8 ouros, diz ministério
DA REPORTAGEM LOCAL
Enquanto o COB (Comitê
Olímpico Brasileiro) adota estratégia de não fazer uma estimativa das medalhas que a delegação nacional de fato almeja
em Pequim, o governo federal,
principal financiador do Pan
carioca, não se deixou seduzir
pelos 54 ouros obtidos no Rio.
O Ministério do Esporte trabalha com a meta de cinco ouros e avalia que ver os brasileiros atingirem oito títulos em
Pequim é um sonho.
"A gente fala em uma média
do Brasil de cinco medalhas de
ouro. É o que a gente classifica
como normal em uma performance do país atualmente. O
objetivo é aumentar isso. Uma
acima já é um ganho excepcional, duas, espetacular. Três medalhas adicionadas às que normalmente conquistamos, um
sonho", conta Djan Madruga,
titular da Secretaria Nacional
de Alto Rendimento, órgão da
pasta de Orlando Silva Júnior.
Ainda durante o Pan, ele e o
ministro se reuniram com presidentes das confederações nacionais para traçar uma estratégia de ajuda no último ano
antes dos Jogos Olímpicos.
Eles têm uma avaliação própria, mas esperam do COB um
planejamento detalhando as
modalidades com chances concretas em Pequim, que terão
prioridade no auxílio da secretaria nesta reta final.
Madruga diz que, além do
apoio da rede de universidades
federais para avaliação dos
atletas, sua secretaria pode
bancar viagens que não estavam originalmente previstas
pelas confederações.
"O judô solicitou ajuda para
participar da Copa Jigoro Kano, no Japão, e isso está sendo
avaliado", exemplifica ele.
Outra investida, costurada
durante o Pan, é o aumento das
viagens para treinamento em
altitude. Silva Jr. recebeu ofertas de autoridades equatorianas e mexicanas para enviar
àqueles países parte da delegação brasileira que vai a Pequim.
Além do foco internacional, o
ministério busca também integrar os clubes na preparação
da delegação olímpica.
Ontem, Madruga tinha prevista uma reunião com autoridades do esporte mineiro e com
o presidente do Minas Tênis
Clube. Ainda neste mês, pretende promover encontro similar com dirigentes paulistas e
do Pinheiros, que também pode ter auxílio da pasta no ano
que antecede Pequim.0
(LF E ML)
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