São Paulo, quarta-feira, 08 de agosto de 2007

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Brasil sonha com 8 ouros, diz ministério

DA REPORTAGEM LOCAL

Enquanto o COB (Comitê Olímpico Brasileiro) adota estratégia de não fazer uma estimativa das medalhas que a delegação nacional de fato almeja em Pequim, o governo federal, principal financiador do Pan carioca, não se deixou seduzir pelos 54 ouros obtidos no Rio.
O Ministério do Esporte trabalha com a meta de cinco ouros e avalia que ver os brasileiros atingirem oito títulos em Pequim é um sonho.
"A gente fala em uma média do Brasil de cinco medalhas de ouro. É o que a gente classifica como normal em uma performance do país atualmente. O objetivo é aumentar isso. Uma acima já é um ganho excepcional, duas, espetacular. Três medalhas adicionadas às que normalmente conquistamos, um sonho", conta Djan Madruga, titular da Secretaria Nacional de Alto Rendimento, órgão da pasta de Orlando Silva Júnior.
Ainda durante o Pan, ele e o ministro se reuniram com presidentes das confederações nacionais para traçar uma estratégia de ajuda no último ano antes dos Jogos Olímpicos.
Eles têm uma avaliação própria, mas esperam do COB um planejamento detalhando as modalidades com chances concretas em Pequim, que terão prioridade no auxílio da secretaria nesta reta final.
Madruga diz que, além do apoio da rede de universidades federais para avaliação dos atletas, sua secretaria pode bancar viagens que não estavam originalmente previstas pelas confederações.
"O judô solicitou ajuda para participar da Copa Jigoro Kano, no Japão, e isso está sendo avaliado", exemplifica ele.
Outra investida, costurada durante o Pan, é o aumento das viagens para treinamento em altitude. Silva Jr. recebeu ofertas de autoridades equatorianas e mexicanas para enviar àqueles países parte da delegação brasileira que vai a Pequim.
Além do foco internacional, o ministério busca também integrar os clubes na preparação da delegação olímpica.
Ontem, Madruga tinha prevista uma reunião com autoridades do esporte mineiro e com o presidente do Minas Tênis Clube. Ainda neste mês, pretende promover encontro similar com dirigentes paulistas e do Pinheiros, que também pode ter auxílio da pasta no ano que antecede Pequim.0 (LF E ML)


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