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OUTRO LADO
Governo diz que tem pessoal insuficiente
DE BRASÍLIA
Segundo o Ministério do
Turismo, a contratação da
FGV (Fundação Getúlio Vargas) não equivale a uma terceirização do planejamento
da Copa do Mundo de 2014.
"A contratação da FGV
não é uma terceirização de
atividades inerentes ao ministério. Seria inviável e antieconômico, por exemplo,
enviar servidores para realizar pesquisa na África do
Sul", afirmou a pasta em nota enviada à Folha.
De acordo com a assessoria, o Ministério do Turismo
não teria funcionários suficientes para realizar o planejamento da Copa do Mundo
de futebol nos moldes contratados com a fundação.
"Não há quadro de pessoal
especializado para executar
os objetos dos contratos",
disse o ministério.
Segundo o governo, o valor de R$ 7,6 milhões se enquadra no mercado. "O valor
das horas cobradas pela Fundação Getúlio Vargas está
dentro da média de preços
praticados no mercado e
compatível com os serviços a
serem realizados", informou.
"A instituição já comprovou ao Ministério do Turismo
e à Embratur que é detentora
de tecnologia e conhecimento sobre a matéria."
Procurada pela Folha, a
Fundação Getúlio Vargas
informou que não iria se
pronunciar sobre o contrato
firmado com o Ministério
do Turismo.
(FC)
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