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Natação tem salto mais significativo
dos enviados a Winnipeg
A natação comandou a melhor campanha brasileira da
história dos Pan-Americanos.
Embora possa não conquistar tantas medalhas quanto o
atletismo (7 ouros, 5 pratas e 4
bronzes), a natação (6 ouros, 2
pratas e 5 bronzes até sexta-feira à noite) foi a que exibiu a
maior evolução em relação à
última edição.
Os ouros conquistados nos
cinco primeiros dias de prova
já são o dobro da melhor marca
registrada até então, que foram
os três obtidos em Mar del Plata, na Argentina. O número de
medalhistas em provas individuais também dobrou, de dois
para quatro.
Em 1995, Fernando Scherer
venceu uma (50 m) e Gustavo
Borges duas (100 m e 200 m).
Desta vez, além dessas três provas (nos 100 m, Scherer ficou
com o ouro que era de Borges),
os brasileiros venceram mais
duas vezes, com Luiz Lima (400
m livre) e Leonardo Costa (200
m costas).
Além disso, o Brasil superou
pela primeira vez os Estados
Unidos no Pan nos 4 x 100 m livre. Em Havana-91, em Cuba, o
Brasil levou o ouro, mas os norte-americanos foram desclassificados por queimarem um dos
revezamentos.
""O total de medalhas está
dentro do esperado por nós, de
13 a 16, mas a qualidade é que
nos surpreendeu", afirmou Ricardo de Moura, diretor técnico da equipe brasileira.
Mesmo a falta de medalhas
individuais no feminino não
desanimou Moura. ""Isso já era
esperado. Várias das nossas
atletas têm 15 ou 16 anos. Em
Mar del Plata, a equipe era mais
experiente." Além disso, aquela equipe tinha Gabrielle Rose,
que agora nada pelos EUA.
Além da natação, outros esportes também surpreenderam na segunda semana do
Pan, como o tênis, que ganhou
dois ouros nas duplas.
Também houve premiações
no hipismo, no judô e no vôlei
de praia -nessa modalidade,
das quatro duplas, três obtiveram medalhas.
Se na natação a surpresa veio
no masculino (o ouro de Leonardo Costa), no atletismo, o
resultado acima da expectativa
foi das mulheres, que obtiveram duas medalhas de ouro,
três de prata e uma de bronze
em Winnipeg. (EA e MD)
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